BULA DO PAPA PAULO IV: DENUNCIAR HEREGES E CISMÁTICO
Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.
"SÓ HÁ UM EVANGELHO AUTÊNTICO" (UM SÓ CRISTO, UM SÓ SALVADOR, UMA
SÓ IGREJA, UMA SÓ DOUTRINA!)
"Estou admirado que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo,
para um evangelho diferente. De fato, não há dois evangelhos: há apenas pessoas
que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas,
ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho
diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
Repito o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que
recebestes, seja ele excomungado!
É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho
interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria
servo de Cristo."
(Gálatas 1, 6-10)
Papa Paulo IV
BULA CUM EX APOSTOLATUS OFFICIO
Bula sobre a perda de jurisdição dos hereges e dos cismáticos.
De 15 de fevereiro de 1.559.
EXÓRDIO
O Papa tem o dever de impedir o magistério do erro.
Dado que por nosso Ofício Apostólico, divinamente confiado a Nós, ainda que sem mérito algum de
nossa parte, Nos compete um cuidado sem limites do rebanho do Senhor; e conseqüentemente, a
maneira de Pastor que vela, em benefício de sua grei e de sua salutar condução, estamos obrigados
a uma assídua vigilância e a procurar com particular atenção que sejam excluídos do rebanho de
Cristo aqueles que em nossos tempos, seja já pelo número predominante de seus pecados ou por
confiar com excessiva liberalidade em sua própria capacidade, se levantam contra a disciplina e a
verdadeira Fé de um modo realmente perverso, e transtornam com malévolos recursos e
totalmente inadequados a compreensão das Sagradas Escrituras, com o propósito de atingir a
unidade da Igreja Católica e a túnica inconsútil do Senhor, e para que não prossigam no ensino do
erro, os que desprezam ser discípulos da Verdade.
1. Quanto mais alto está o desviado de Fé, mais grave é o perigo.
Considerando a gravidade particular desta situação e seus perigos a ponto que mesmo o
Romano Pontífice, que como Vigário de Deus e de Nosso Senhor tem o pleno poder na
terra, e a todos julga e não pode ser julgado por ninguém, se fosse encontrado
desviado da Fé, poderia ser acusado e dado que donde surge um perigo maior, ali
mais decidida deve ser a providência para impedir que falsos profetas e outras
pessoas que detenham jurisdições seculares não tenham lamentáveis laços com as
almas simples e arrastem consigo para a perdição inumeráveis povos confiados a
seu cuidado e a seu governo nas coisas espirituais ou nas temporais; e para que não
aconteça algum dia que vejamos no Lugar Santo a abominação da desolação, predita
pelo profeta Daniel; com a ajuda de Deus para Nosso empenho pastoral, não seja que
pareçamos cães mudos, nem mercenários, ou amaldiçoados maus vinicultores,
queremos capturar as raposas que tentam desolar a Vinha do Senhor e rechaçar os
lobos para longe do rebanho.
2. Confirmação de toda providencia anterior contra todos os desviados.
Depois de madura deliberação com os Cardeais da Santa Igreja Romana, nossos irmãos, com o
conselho e o unânime assentimento de todos eles, com Nossa Autoridade Apostólica, aprovamos e
renovamos todas e cada uma das sentenças, censuras e castigos de excomunhão, suspensão,
interdição e privação, e outras, de qualquer modo adotadas e promulgadas contra os hereges e
cismáticos, pelos Pontífices Romanos, nossos Predecessores, ou em nome deles, incluso as
disposições informais, dos Santos Concílios admitidos pela Igreja, os decretos e estatutos dos
Santos Padres, os Cânones Sagrados, ou por Constituições e Resoluções Apostólicas. E queremos
e decretamos que ditas sentenças, censuras e castigos, sejam observadas
perpetuamente e seja restituída a sua total vigência se estiveram em desuso, e devem
permanecer com todo seu vigor. E queremos e decretamos que todos aqueles que até
agora tenham sido encontrados, ou tenham confessado, ou sejam convictos de teremse
desviado da Fé Católica, ou de haverem incorrido em alguma heresia ou cisma, ou
de terem suscitado ou cometido; ou bem os que no futuro se apartarem da Fé (o que
Deus se digne impedir segundo sua clemência e sua bondade para com todos), ou
incorrerem em heresia, ou cisma, ou os suscitarem ou cometerem; ou bem os que
houverem de ser surpreendidos de ter caído, incorrido, suscitado ou cometido, ou o
confessarem, ou o admitirem, de qualquer grau, condição e preeminência, inclusive
Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra dignidade
eclesiástica superior; ou bem Cardeais, ou Legados perpétuos ou temporais da Sé
Apostólica, com qualquer destino; ou os que sobressaiam por qualquer autoridade
ou dignidade temporal, de conde, barão, marquês, duque, rei, imperador, enfim
queremos e decretamos que qualquer um deles incorram nas sobreditas sentenças,
censuras e castigos.
3. Privação ipso facto de todo oficio eclesiástico por heresia ou cisma.
Considerando que os que não se abstém de fazer mal por amor da virtude devem ser reprimidos
por temor dos castigos, e que Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra
dignidade eclesiástica superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões, marqueses, duques, reis,
imperadores, que devem ensinar aos demais e servir-lhes de bom exemplo, a fim de que
perseverem na Fé Católica, com sua prevaricação pecam mais gravemente que os outros, pois que
não só se perdem eles, senão que também arrastam consigo para a perdição os povos que lhes
foram confiados; pela mesma deliberação e assentimento dos Cardeais, com esta Nossa
Constituição, válida perpetuamente, contra tão grande crime – que não pode haver outro maior
nem mais pernicioso na Igreja de Deus – na plenitude de Nossa autoridade Apostólica,
sancionamos, estabelecemos, decretamos e definimos que pelas sentenças, censuras e castigos
mencionados (que permanecem em seu vigor e eficácia e que produzem seu efeito), todos e cada um
dos Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra dignidade eclesiástica
superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões, marqueses, duques, reis, imperadores, que até
agora (tal como se declara precedentemente) tiverem sido surpreendidos, ou houverem
confessado, ou estejam convictos de se terem desviado (da Fé católica), ou de haver caído em
heresia, ou de haver incorrido em cisma, ou de ter suscitado ou cometido; ou também os que no
futuro se apartarem da Fé católica, ou caírem em heresia, ou incorrerem em cisma, ou os
provocarem, ou os cometerem, ou os que forem surpreendidos ou confessarem ou admitirem haver
se desviado da Fé Católica, ou haver caído em heresia, ou haver incorrido em cisma, ou tê-los
provocado ou cometido, dado que nisto resultam muito mais culpáveis que os demais, fora das
sentenças, censuras e castigos, enumerados, (que permanecem em seu vigor e eficácia e que
produzem seus efeitos), todos e cada um dos Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de
qualquer outra dignidade eclesiástica superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões,
marqueses, duques, reis, imperadores, caíram privados também por essa mesma causa, sem
necessidade de nenhuma instrução de direito ou de fato, de suas hierarquias, e de suas igrejas
catedrais, inclusive metropolitanas, patriarcais e primazes; do título de Cardeal, e da dignidade de
qualquer classe de Legado, e ademais de toda voz ativa e passiva, de toda autoridade, dos
mosteiros, benefícios e funções eclesiásticas, com qualquer Ordem que for que tenham obtido por
qualquer concessão e dispensação Apostólica, seja como titulares, ou como encarregados ou
administradores, e nas quais, seja diretamente ou de alguma outra maneira houverem tido algum
direito, ou os houverem adquirido de qualquer outro modo; caem assim mesmo privados de
qualquer beneficio, rendido ou produzido, reservados ou assinados para eles. E do mesmo modo
serão privados completamente, e em cada caso, de seus condados, baronias, marquesado, ducado,
reino e império, e de forma perpétua, e de modo absoluto. E por outro lado sendo de todo
contrários e incapacitados para tais funções, serão tidos ademais como relapsos e exonerados em
tudo e para tudo, inclusive se antes houvessem abjurado publicamente em juízo tais heresias. E não
poderão ser restituídos, repostos, reintegrados ou reabilitados, em nenhum momento, a primeira
dignidade que tiveram, a suas Igrejas Catedrais, metropolitanas, patriarcais, primazes; ao
cardinalato, ou a qualquer outra dignidade, maior ou menor, ou a sua voz ativa ou passiva, a sua
autoridade, mosteiro, beneficio, ou condado, baronia, marquesado, ducado, reino o império, antes
bem haverão de cair no arbítrio daquele poder que tenha a devida intenção de castigá-los, a menos
que tendo em conta neles os sinais de verdadeiro arrependimento e aqueles frutos de uma
congruente penitência, por benignidade da mesma Sé Apostólica ou por clemência houverem de ser
relegados a algum mosteiro, ou em algum outro lugar dotado de um caráter disciplinário para
fazer ali perpétua penitência com o pão da dor e a água da compunção. E assim serão tidos por
todos, de qualquer dignidade, grau, ordem, ou condição que seja, e incluso, arcebispo, patriarca,
primado, cardeal, ou de qualquer autoridade temporal, conde, barão, marquês, duque, rei o
imperador, ou de qualquer outra hierarquia, e assim serão tratados e estimados, e ademais
evitados como relapsos e exonerados, de tal modo que haverão de estar excluídos de todo consolo
humano.
4. Pronta solução das vacâncias dos ofícios eclesiásticos.
Quem pretender ter um direito de patrono, ou de nomear pessoas idôneas para as Sedes
Eclesiásticas vacantes por estas cercanias, a fim de que tais cargos, depois de haver sido livrados
da servidão dos heréticos, não estejam expostos aos inconvenientes de uma longa vacância, mas
sejam outorgados a pessoas capazes de dirigir os povos pelas vias da justiça, estão obrigados a
apresentar ao Romano Pontífice os nomes de tais pessoas idôneas, dentro do tempo fixado por
direito, de outra maneira, transcorrido o tempo previsto, a disponibilidade de tais Sedes retorna
ao Pontífice Romano.
5. Excomunhão ipso facto para os que favorecerem a hereges ou cismáticos.
Incorrem em excomunhão ipso facto todos os que conscientemente ousam acolher,
defender ou favorecer aos desviados ou lhes dêem crédito, ou divulguem suas
doutrinas; sejam considerados infames, e não sejam admitidos a funções públicas ou
privadas, nem nos Conselhos ou Sínodos, nem nos Concílios Gerais ou Provinciais,
nem ao Conclave de Cardeais, ou em qualquer reunião de fiéis ou em qualquer outra
eleição. Serão também impedidos e não poderão participar de nenhuma sucessão
hereditária, e ninguém estará ademais obrigado a responder-lhes acerca de nenhum
assunto. Se tiver algum a condição de juiz, suas sentencias carecerão de toda validez, e não se
poderá submeter nenhuma outra causa a sua audiência; ou se for advogado, sua defesa será tida
por nula, e se for escrivão seus papéis carecerão por completo de eficácia e vigor. Ademais os
clérigos serão privados também pela mesma razão, de todas e cada uma de suas igrejas, inclusive
catedrais, metropolitanas, patriarcais e primazes; de suas dignidades, mosteiros, benefícios e
ofícios eclesiásticos inclusive como já se disse, qualquer que seja o grau e o modo de sua obtenção.
Tanto Clérigos como leigos, inclusive os que obtiveram normalmente e que estiverem investidos
das dignidades mencionadas, serão privados sem maiores trâmites de seus reinos, ducados,
domínios, feudos e de todos os bens temporais que possuam, seus reinos, ducados, domínios, feudos
e bens serão propriedade pública, e como bens públicos haverão de produzir um efeito de direito,
em propriedade daqueles que os ocupem pela primeira vez, sempre que estes estiverem sob nossa
obediência, ou de nossos sucessores os Romanos Pontífices, eleitos canonicamente, na sinceridade
da Fé e em união com a Santa Igreja Romana.
6. Nulidade de todas as promoções ou elevações de desviados na Fé.
Agregamos que se em algum tempo acontecer que um Bispo, inclusive na função de
Arcebispo, ou de Patriarca, ou Primaz; ou um Cardeal, inclusive na função de
Legado, ou eleito Pontífice Romano que antes de sua promoção ao Cardinalato ou
assunção ao Pontificado, tivesse se desviado da Fé Católica, ou houvesse caído na
heresia ou incorrido em cisma, ou o houvesse suscitado ou cometido, a promoção ou
a assunção, inclusive se esta houver ocorrido com o acordo unânime de todos os
Cardeais, é nula, inválida e sem nenhum efeito; e de nenhum modo pode considerar-se que
tal assunção haja adquirido validez, por aceitação do cargo e por sua consagração, ou pela
subseqüente possessão ou quase possessão de governo e administração, ou pela mesma
entronização ou adoração do Pontífice Romano, ou pela obediência que todos lhe tenham prestado,
qualquer que seja o tempo transcorrido depois dos supostos sobreditos. Tal assunção não será tida
por legítima em nenhuma de suas partes, e não será possível considerar que se tenha outorgado ou
se outorga alguma faculdade de administrar nas coisas temporais ou espirituais aos que são
promovidos, em tais circunstancias, a dignidade de bispo, arcebispo, patriarca ou primaz, ou aos
que tenham assumido a função de Cardeais, ou de Pontífice Romano, senão que pelo contrário
todos e cada um desses pronunciamentos, feitos, atos e resoluções e seus conseqüentes efeitos
carecem de força, e não outorgam nenhuma validez, e nenhum direito a nada.
7. Os fiéis não devem obedecer, senão evitar aos desviados na Fé.
E em conseqüência, os que assim houvessem sido promovidos e houvessem assumido suas funções,
por essa mesma razão e sem necessidade de se fazer nenhuma declaração posterior, estão privados
de toda dignidade, lugar, honra, título, autoridade, função e poder; e seja lícito, em conseqüência,
a todas e a cada uma das pessoas subordinadas aos assim promovidos e assumidos, se não se
tivessem apartado da Fé, nem houvessem sido heréticos, nem houvessem incorrido em cisma, ou o
houvessem suscitado ou cometido, tanto os clérigos seculares e regulares, ou mesmo que os leigos;
e aos Cardeais, inclusive aos que tenham participado na eleição desse Pontífice Romano, que com
anterioridade se apartou da Fé, e era ou herético ou cismático, ou que tivesse consentido em outros
pormenores e os tenham prestado obediência, e se tivessem ajoelhado ante ele; aos chefes,
prefeitos, capitães, oficiais, inclusive de nossa materna Urbe e de todo o Estado Pontifício; assim
mesmo aos que por acatamento ou juramento, ou caução se tenham obrigado e comprometido com
os que nessas condições foram promovidos ou assumiram suas funções, (seja-lhes licito) subtrairse
a qualquer momento e impunemente da obediência e devoção de quem foi assim promovido ou
entraram em funções, e evitá-los como se fossem feiticeiros, pagãos, publicanos ou heresiarcas, o
que não obsta que estas mesmas pessoas tenham que prestar sem embargo estrita fidelidade e
obediência aos futuros bispos, arcebispos, patriarcas, primazes, cardeais ou ao Romano Pontífice,
canonicamente eleito. E ademais para maior confusão desses mesmos assim promovidos e
assumidos, se pretenderem prolongar seu governo e administração, contra os mesmos assim
promovidos e assumidos (seja-lhes lícito) requerer o auxilio do braço secular, e não por isso os que
se subtraem desse modo à fidelidade e obediência para com os promovidos e titulares, já ditos,
estarão submetidos ao rigor de algum castigo ou censura, como se o exigissem pelo contrário os
que cortam a túnica do Senhor.
8. Validez dos documentos antigos e derrogação somente dos contrários.
Não tem nenhum efeito para estas disposições as Constituições e Ordenanças Apostólicas, assim
como os privilégios e letras apostólicas, dirigidas a bispos, arcebispos, patriarcas, primazes e
cardeais, nem qualquer outra resolução, de qualquer teor ou forma, e com qualquer cláusula, nem
os decretos, também os de motu próprio e de ciência certa do Romano Pontífice, ou concedidos em
razão da plenitude apostólica, ou promulgados em consistórios, ou de qualquer outra maneira;
nem tão pouco os aprovados em reiteradas ocasiões, ou renovados e incluídos no corpo do direito,
ou como capítulos de conclave, ou confirmados por juramento, ou por confirmação apostólica, ou
por qualquer outro modo de confirmação, inclusive os jurados por Nós mesmos. Considerando,
pois essas resoluções de modo expresso e tendo-as como inseridas, palavra por palavra, inclusive
aquelas que haveriam de perdurar por outras disposições, e enfim todas as demais que se
oponham, por sua vez e de um modo absolutamente especial, derrogamos expressamente suas
cláusulas dispositivas.
9. Decreto de publicação solene
A fim de que cheguem noticias certas das presentes letras a quem interessa, queremos que elas, ou
uma cópia (referendada por um notário público, com o selo de alguma pessoa dotada de dignidade
eclesiástica) sejam publicadas e fixadas na Basílica do Príncipe dos Apóstolos, e nas portas da
Chancelaria apostólica, e no extremo da Praça de Flora por algum de nossos oficiais; e que é
suficiente a ordem de fixar nesses lugares a cópia mencionada, e que a dita fixação ou publicação,
ou a ordem de exibir a cópia sobredita, deve ser tida com caráter solene e legitimo, e que não se
requer nem se deve esperar outra publicação.
10. Ilicitude das ações contrárias e sanção divina.
Portanto, a homem algum seja lícito infringir esta página de Nossa Aprovação,
Inovação, Sanção, Estatuto, Derrogação, Vontade, Decreto, ou por temerária
ousadia contradizer-lhes. Porém se alguém pretender atentar saiba que haverá de
incorrer na indignação do Deus Onipotente e de seus Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma, junto a São Pedro, aos 15 de fevereiro do ano da Encarnação do Senhor de 1559,
4º ano de nosso Pontificado.
Paulo IV
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