terça-feira, 3 de junho de 2014

O uso da obediência católica para engolir o CV II

***O uso da obediência católica para engolir o CV II*** Aijalom Wagner


A Igreja Católica está perdida diante de um mundo político que não desejará sua Doutrina multimilenar tal qual foi construída nos últimos 2000 anos. A Reforma da Igreja Católica é pauta da Nova Ordem Mundial que está se construindo ! A Igreja sobreviverá mas nunca mais será a mesma! O próprio Francisco será pressionado a iniciar essas reformas! A queda de Bento XVI foi em parte execução dos planos da Nova Ordem Mundial!
Um Papa socialista, relativista, ecumênico e gnóstico é a melhor cartada para punir os católicos anti comunistas com excomunhão. A maioria pensa que está na verdade, quando nem se quer entendem como trabalha o inimigo. O diabo usará a fidelidade que os católicos ainda tem pela liderança da igreja sob o pretexto de submissão ao primado para fazer a todos obedecerem resoluções das mais estupidas e anti católicas possíveis. O CVII abriu espaço para tantas interpretações que é impossível concluir que ele é bom uma vez conhecendo as mensagens de Maria sobre o referido concílio, sobre a reação de Paulo VI e o moderno resultado dele na sociedade católica. Para levar a todos para o ecumenismo, para a Nova ordem o melhor papo será esse: reestruturação sobre reestruturação, renovações e atualizações, revisões e acréscimos, tudo em nome do progresso da igreja diante do mundo quando deveria se opor à ele. É tudo uma adaptação e agora os defensores da tradição são agredidos, xingados e calados pelos neoconservadores que acham ser contra o comunismo, mas são eles mesmos que defendem um concílio comunista.
Não consegue ver nada demais no CVII, quem não sabe nada sobre estratégia comunista, quem nunca entendeu nada sobre o que é gnosticismo e iluminismo. Não é capaz de enxergar a claridade de erros e contradições com o restante da história da Igreja e do silencio em que foram mergulhados os conservadores do concílio, decidindo-o, todos os progressistas presentes. Não vê nada demais no CVII quem desconhece como Padre Pio reagiu a ele, sobre antigos Papas hereges e sobre excomunhões injustas enquanto modernistas recebem todo apoio. Só não vê nada demais no CVII quem não entende nada de profecia mariana e nunca estudou sinceramente as implicações linguísticas do tal concílio. Só não vê nada demais quem confunde obediência à verdade com submissão a erros humanos e planejados. É impossível não saber da verdade na era da informação, é medo de sair do estado de comodidade numa era de trevas que afligem a Igreja. Defender a Igreja é se opor a heresia e as praticas heretizantes. Deve-se procurar saber do que se tratam as coisas e quem são as pessoas. Eu nunca vi uma era de católicos ecumênicos, abusivos e modernistas como agora sob alcunha de defensor da fé. O neoconservadorismo se constitui de pessoas que honestamente defendem o pontificado, se esquecendo que nos tempos atuais a luta entre modernistas e tradicionais é grave no seio da Igreja e isto gerou lideranças ao longo do tempo interessados em adaptar a fé cristã a necessidades seculares. Uma luta entre o que a Igreja SEMPRE Disse e as adaptações modernas para se tornar louvável aos homens. Quando nos jogam confetes e todos os inimigos da Igreja premiam um concilio que representa a vitória gnóstica, ecumênica, relativista, progressista, herética e iluminista, é sinal que algo está errado. O ódio ao cristianismo foi amortecido com resoluções pastorais que não são nem pretendem por enquanto serem inquestionáveis. Não adianta mais citar os concílios antigos para falar de obediência, porque os papas que assim se dirigiram falavam de SUAS resoluções e não de relativismos políticos posteriores. A igreja é dos escolhidos e não das massas, somente os fiéis perseverarão frente ao reinado anticristão que se prepara com visual católico e conciliador com o mundo.
Na oração pelos judeus segundo o modernismo católico o termo conversão dos judeus foi retirado, agora é antissemitismo se opor ao judaísmo por negarem a Cristo. Parabéns, uma entre centenas de mudanças que transforma a cristandade noutra religião.
“Então eu vi que tudo que pertencia ao protestantismo estava gradualmente ganhando a supremacia, e a religião católica caiu numa completa decadência...”
Venerável Anna Katarina Emmerick
Com o avanço do gnosticismo revolucionário na Igreja demonstradas pela dualidade linguística do CV II é muita incoerência acreditar que a massa católica são os escolhidos de Deus. O cerco vai se fechando e a medida que poderes progressistas paralelos na Igreja aumentam, com sua linguagem politicamente correta, vai se evidenciando que são muitos poucos os que restam para testemunhar da verdade. O sentimento não é de sentir-se especial, mas condenado por causa do conhecimento da verdade. A verdade perturba nossa alma e nos obriga a sair do estado de acomodação e conformidade. Como sempre digo, anticristos existem para enganar cristãos, com um discurso anestesiante e promessas de união mundial. O cristianismo não é deste mundo e não se conforma com ele. Ele não se adapta e logo é considerado ameaça a unidade mundial. Seremos os criminosos neste império.
Qualquer pessoa que não esteja desprovida do uso da razão é capaz de perceber que existe uma verdadeira guerra sendo travada contra os católicos tradicionais. Podemos nos perguntar, especificamente, que tipo de guerra é esta?
Os idólatras do concílio Vaticano II querem nos silenciar a todo custo. Os modernistas querem exterminar qualquer forma de reação contra os erros que eles espalham. O objetivo deles não é menos do que a aniquilação de toda a resistência católica contra a heresia.
“Haverá um concílio ecumênico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja.” (Profecias de São João Bosco. Predição de 1862)
"As Igrejas serão privadas de pastores piedosos e tementes a Deus, e infelizes dos cristãos que restarem sobre a terra, nesse momento! Eles perderão completamente a sua Fé, porque não haverá quem lhes mostre a luz da verdade. Eles se afastarão do mundo, refugiando-se em lugares santos, na intenção de aliviar os seus sofrimentos espirituais, mas, em toda a parte, só encontrarão obstáculos e contrariedades. Nesse tempo as leis morais e as tradições dos cristãos e da Igreja mudarão." (Bibl. Sanctorum, v. IX, p. 1008. )
Vi que havia algo de errado no CVII quando muitos, completamente desinformados a respeito, criticavam a Missa Tridentina. Quando eu olhei para a missa modernista e os documentos do concílio, pude concluir que se alguém exalta a missa nova quando toda a tradição aponta para outro lado, historicamente não embasado e sustentado pelo apostolado da igreja então obviamente este sujeito é uma cretino e não um irmão. A cretinice poderá ser-lhes perdoada, mas não a cegueira em que estão acometidos. Quando estudo a Missa Tridentina entendo a historia da igreja e, em comparação com a missa abusiva e herética do CVII com seus excessos só posso ser um crítico dele e não seu defensor. Ser a favor do CVII é ser contra a história da Igreja, crer neste concílio é crer numa Igreja contraditória, não una.
A tradição muda quando você não pode mantê-la, desacatando resoluções que são a base mesma da tradição para dar lugar a um progressismo que abafa a manifestação do passado da igreja. Os católicos mudam a tradição quando absorvem dualismo no lugar daquilo que é a Igreja de fato. A questão não é que tempo é melhor, mas o que é a base da civilização, o que é o valor das palavras dos antigos papas e o que é objetividade da missão cristã, mas tudo que restou foi um espirito conjunto com ideias novas e isto é o que muda a tradição. A tradição é a ação determinada pelos contratos, pela história, se ela não é uma ação neste sentido há aí um rompimento com o valor da tradição que é o espirito da igreja e não somente palavras ditas aqui ou ali na história. Há pleno espaço no CV II para experimentalismos, A mudança não está na letra e eles sabem disso. A palavra 'novo' tem um efeito atraente para aqueles que nunca viveram segundo os princípios da igreja.
O maior inimigo da Igreja apresenta ao mundo uma nova igreja, uma nova tradição e é aplaudido pelo mundo por isso. Ele usa a obediência dos fiéis para se sobrepor aos seus anteriores e os cristãos o adoram porque não terão de ser odiados pelo mundo, mas andarão conforme o mundo, preferindo não pregar o evangelho para não ser acusado de preconceituoso e nem andando segundo a santidade para não ser chamado de desigual. Quando o mundo amar uma missa é porque o sacrifício ja foi abolido.
Os cristãos pensam que um anticristo diz algo aparentemente mentiroso. Esperam que heresias sejam coisas claramente horríveis, escandalosas. Não, basta uma linguagem confusa e dupla, basta uma ideia de experimentalismo naquilo que está estabelecido, basta transformar o que era claro em algo filosoficamente mutável, basta tornar relativo ao que era objetivo. E tudo isso dentro da Igreja pois anticristo quer dizer no lugar de Cristo, os cristão o adoram e ao falso profeta que prepara sua aparição quanto mais rompe com a tradição e não ataca o pecado para fazer a vontade do governo mundial.
Os modernistas defensores do CVII disfarçados de conservadores sem o saberem induziram outros a aceitarem toda ordem sem analisá-las à luz das heresias. Só se darão conta do que defendem quando irrefutavelmente os sacerdotes imorais começarem a praticar toda sorte de sacrilégios munidos de textos inteiros que dão cabimento ao que fazem, uma vez que não o podem fazer com os concílios anteriores. Os católicos perderam a objetividade do que é proibido e agora tudo é permissivo dentro de um contexto conciliador, humanista e secularista. Se o comunismo diminuiu a capacidade de raciocínio de nossas crianças, induzindo-as a praticarem o mal justificando-o com uma linguagem uniforme e humanista, a igreja que cada vez mais se desvirtua pelo CV II induzirá os fiéis a perderem o senso das proporções do certo e o errado, sendo tudo justificável pela resolução impregnada de dualismo.
Agora os católicos tem vergonha da Igreja medieval, ficam com raiva quando se cita Concílios que não sejam o gnóstico e universalista Concilio Vaticano II. São o oposto do cristão que é odiado pelo mundo porque não anda conforme o mundo, antes o defende, e tenta conciliar o mundo com as coisas da Igreja para ser aceito pelos homens. Os inimigos deles não são os do mundo, mas os que defendem a história da igreja, que não creem que concílios são atualizações e modernizações. Cristão que prega igreja futurista prega outra Igreja, virtual, que mede as palavras para não escandalizar os ímpios que amam o pecado.
Os apóstolos diziam "guardem a tradição exatamente como temos pregado", mas os conciliares usam o CVII como atualização da tradição, pregam outra tradição completamente diferente daquela enunciada nos concílios anteriores fazendo que a Igreja se contradiga. Os modernistas são os católicos de um Concilio só.




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