sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cor Jesu Sacratissimum, Miserere Nobis!

Cor Jesu sacratissimum, miserere nobis!

Ato de Consagração ao Sagrado Coração de Jesus
Dulcíssimo Jesus, Redentor do gênero humano, lançai os vossos olhares sobre nós, humildemente prostrados diante de vosso altar. Nós somos e queremos ser vossos; e para que possamos viver mais intimamente unidos a Vós, cada um de nós neste dia se consagra espontaneamente ao vosso Sacratíssimo Coração.
Muitos nunca Vos conheceram; muitos desprezaram os vossos mandamentos e Vos renegaram. Benigníssimo Jesus, tende piedade de uns e de outros e trazei-os todos ao vosso Sagrado Coração.
Senhor, sede o Rei não somente dos fiéis que nunca de Vós se afastaram, mas também dos filhos pródigos que Vos abandonaram; fazei que eles tornem, quanto antes, à casa paterna, para que não pereçam de miséria e de fome.
Sede o Rei dos que vivem iludidos no erro, ou separados de Vós pela discórdia; trazei-os ao porto da verdade e à unidade da fé, a fim de que em breve haja um só rebanho e um só pastor.
Sede o Rei de todos aqueles que estão sepultados nas trevas da idolatria e do islamismo, e não recuseis conduzi-los todos à luz e ao Reino de Deus.
Volvei, enfim, um olhar de misericórdia aos filhos do que foi outrora vosso povo escolhido; desça também sobre eles, num batismo de redenção e vida, aquele sangue que um dia sobre si invocaram.
Senhor, conservai incólume a vossa Igreja, e dai-lhe uma liberdade segura e sem peias; concedei ordem e paz a todos os povos; fazei que de um a outro pólo do mundo, ressoe uma só voz: Louvado seja o Coração divino, que nos trouxe a salvação! A Ele, honra e glória por todos os séculos dos séculos. Amém.
S.S. Pio XI, 11 de dezembro de 1925.
Publicado originalmente em 2010

terça-feira, 24 de junho de 2014

Nós continuamos a Tradição apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja...


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São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja...



Parte da homilia histórica proferida por Dom Marcel Lefebvre em Lille, França.

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Em 29 de agosto de 1976

"A Igreja, se ela tem de dialogar, é para converter. Nosso Senhor disse: “Ide, ensinai a todas as nações, convertei-as”. Porém ele não disse: “Dialoguem com elas (outras religiões, seitas e falsas igrejas) para não convertê-las, para tentar se colocar em pé de igualdade com elas”. O erro e a verdade são incompatíveis. Se se tem caridade pelos outros, – e, como acaba de recordá-lo o Evangelho, aquele que tem a caridade, é aquele que serve os outros – se temos caridade pelos outros, devemos lhes dar Nosso Senhor, lhes dar a riqueza que temos, e não conversar com eles, dialogar com eles em pé de igualdade. A verdade e o erro não estão em pé de igualdade. Isso seria colocar Deus e o diabo em pé de igualdade, visto que o diabo é o pai da mentira, o pai do erro.

Devemos, consequentemente, ser missionários. Devemos pregar o Evangelho, converter as almas a Jesus Cristo, e não dialogar com elas, tentando absorver seus princípios. É essa vontade de diálogo com os protestantes que nos valeu essa missa bastarda, esses ritos bastardos. Os protestantes nos disseram: “Não queremos sua missa, porque ela comporta coisas incompatíveis com nossa fé protestante, então mudem essa missa e poderemos rezar com vocês, poderemos fazer intercomunhões, poderemos receber seus sacramentos, vocês poderão vir às nossas igrejas, nós iremos às suas, e tudo estará acabado, e teremos a unidade”. Sim, teremos a unidade, mas na confusão, na bastardia. Não queremos isso. Nunca a Igreja o quis. Amamos os protestantes, gostaríamos de convertê-los, mas fazê-los crer que eles têm a mesma religião que a religião católica não é amá-los".

Pois bem! sim, queremos professar o triunfo da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo em nossa missa. E é por isso que nos ajoelhamos, gostamos de nos ajoelhar diante da Santa Eucaristia. Se tivéssemos tempo, se não quiséssemos lhes deter demais, teríamos circulado em meio a vocês com o Santo Sacramento, para que vocês manifestassem a Nosso Senhor Jesus Cristo, à sua Eucaristia santa que vocês o adoram: “Senhor, Sois nosso Deus! Oh! Jesus Cristo, Vos adoramos! Sabemos que é por Vós que nascemos, é por Vós que temos sido cristãos, é por Vós que fomos redimidos, sois Vós que nos julgará na hora da nossa morte. Sois Vós que nos dará a glória do céu se a merecermos”.

Pois Nosso Senhor Jesus Cristo está presente na Santa Eucaristia como Ele estava sobre a Cruz.

Eis o que devemos fazer, eis o que devemos pedir.

Não somos contra ninguém. Não somos destacamentos. Não desejamos mal a ninguém. Queremos somente que nos deixem professar nossa fé em Nosso Senhor Jesus Cristo. E por causa disso nos expulsam de nossas igrejas, expulsam esses pobres padres que dizem a missa tradicional pela qual todos os nossos santos e nossas santas foram santificados: Santa Joana d’Arc, o Santo Cura d’Ars, Santa Teresa do Menino Jesus. E eis que padres são expulsos, cruelmente, brutalmente, de suas paróquias, porque eles dizem essa missa que santificou santos durantes séculos! Isso é um absurdo! Diria quase que é uma história de loucos.  Perguntamo-nos se estamos sonhando! Não é possível que essa missa tenha se tornado uma espécie de horror para nossos bispos, para aqueles que deveriam conservar nossa fé. Pois bem! guardaremos a missa de São Pio V! Por quê? Porque a missa de São Pio V representa nossa fé, ela é uma muralha para nossa fé, e precisamos dessa muralha para nossa fé.

Meus queridos irmãos, termino dizendo-lhes: “O que vocês devem fazer?” Ó! eu bem sei, muitos grupos (conservadores) nos perguntam: “Monsenhor, conceda-nos padres, dê-nos verdadeiros padres, é disso que precisamos. Temos lugar para colocá-los, construiremos uma pequena capela, eles ficarão em nossa casa, eles instruirão nossos filhos de acordo com o verdadeiro catecismo, de acordo com a verdadeira fé. Queremos conservar a verdadeira fé, como os japoneses fizeram durante três séculos, quando eles não tinham padres. Dê-nos padres! Pois bem! Meus queridos irmãos, farei todo o possível para preparar-lhes padres, e posso dizer que minha grande consolação é sentir nesses seminaristas uma fé profunda, verdadeiros padres. Eles compreenderam o que é Nosso Senhor Jesus Cristo.

E é por isso que não estamos no cisma, somos os continuadores da Igreja católica. São aqueles que fazem as novidades que estão no cisma. Nós continuamos a Tradição, e é por isso que devemos confiar, não devemos nos desesperar mesmo diante da situação atual, devemos manter, manter nossa fé, manter nossos sacramentos, apoiados sobre vinte séculos de tradição, apoiados sobre vinte séculos de santidade da Igreja, de fé da Igreja. Não temos que temer nada.

Alguns jornalistas me perguntaram por vezes: “Monsenhor, o senhor se sente isolado?”. “De modo algum, de modo algum, não me sinto isolado, estou com vinte séculos de Igreja, e estou com todos os santos do céu!”

Então nos dizem: “Vocês devem estar com o papa, o papa é o sinal de fé na Igreja”. Sim, na medida em que o papa manifesta seu estado de sucessor de Pedro, na medida em que ele se faz o eco da fé de sempre, na medida em que ele transmite o tesouro que ele deve transmitir. Pois o que é um papa, mais uma vez, senão aquele que nos confere os tesouros da Tradição e o tesouro do depósito da fé, e a vida sobrenatural pelo sacramento e pelo sacrifício da missa? O bispo não é outra coisa, o padre não é outra coisa senão aquele que transmite a verdade, que transmite a vida que não lhe pertence. A epístola o dizia a pouco, a verdade não nos pertence. Ela não pertence mais ao papa que a mim. Ele é o servo da verdade, como devo ser o servo da verdade. Se acontecesse do papa não fosse mais o servo da verdade, ele não seria mais papa. Não digo que ele não o seja mais – notem bem, não me façam dizer o que não disse – mas se acontecesse disso ser verdade, não poderíamos seguir alguém que nos arrastasse ao erro. Isto é evidente.

Dizem-nos: “Vocês julgam o papa”. Mas onde está o critério da verdade? Dom Benelli jogou na minha cara: “Não é o senhor que faz a verdade”. Claro, não sou eu que faço a verdade, mas também não é o papa. A Verdade é Nosso Senhor Jesus Cristo, portanto devemos nos reportar ao que Nosso Senhor Jesus Cristo nos ensinou, ao que os Padres da Igreja e toda a Igreja nos ensinou, para saber onde está a verdade. Não sou eu quem julga o Santo Padre, é a Tradição. Uma criança de cinco anos, com seu catecismo, pode muito bem responder para o seu bispo. Se seu bispo viesse lhe dizer: “Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia. Sou eu que sou a testemunha da verdade e te digo que Nosso Senhor não está presente na Santa Eucaristia”. Pois bem! essa criança, apesar de seus cinco anos, tem seu catecismo. Ela responde: “Mas, o meu catecismo diz o contrário”. Quem tem razão? O bispo ou o catecismo? O catecismo evidentemente, que representa a fé de sempre, e isso é simples, é pueril como raciocínio.

Mas aqui estamos. Se hoje nos dizem que se pode fazer inter-comunhões com os protestantes, que não há mais diferença entre nós e os protestantes, pois bem! isso não é verdade. Há uma diferença imensa. É por isso que ficamos realmente estupefatos quando pensamos que se fizeram abençoar pelo arcebispo de Canterbury – que não é padre, visto que as ordenações anglicanas não são válidas, o papa Leão XIII o declarou oficialmente e definitivamente, e que é herege como o são todos os anglicanos (lamento isso, eles não gostam mais desse nome, mas ainda assim esta é a realidade, não é para insultar que eu o emprego, somente peço sua conversão) – quando se pensa então que ele é herege e que lhe pedem para abençoar com o Santo Padre a multidão dos cardeais e bispos presentes na igreja de São Paulo! Há aqui algo absolutamente inimaginável!

Concluo agradecendo-lhes por terem vindo tão numerosos, agradecendo-lhes também por continuar a fazer dessa cerimônia, uma cerimônia profundamente piedosa, profundamente católica. Rezemos então juntos, pedindo ao Bom Deus para nos conceder os meios de resolver nossas dificuldades. Isso seria tão simples se cada bispo, em sua diocese, colocasse à nossa disposição, à disposição dos católicos fiéis, uma igreja lhes dizendo: “Eis a igreja que é a vossa”. Quando se pensa que o bispo de Lille deu uma igreja aos muçulmanos, não vejo porque não haveria uma igreja para os católicos da Tradição. E, em última análise, a questão estaria resolvida. E é isso que pediria ao Santo Padre se ele aceitasse me receber: “Deixe-nos fazer, Santíssimo Padre, a experiência da Tradição. No meio de todas as experiências que fazem atualmente, que houvesse ao menos a experiência do que foi feito durante vinte séculos!”.

Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Arcebispo  Marcel Lefebvre

Homilia proferida em Lille, em 29 de agosto de 1976.

Fonte:www.rainhamaria.com.br

domingo, 8 de junho de 2014

UM FELIZ PENTECOSTES!!! QUE O DIA NOS SIRVA DE REFLEXÃO DIANTE DA BONDADE DE NOSSO SENHOR PARA CONOSCO, NOS DANDO UM CONSOLADOR!

UM FELIZ PENTECOSTES!!! QUE O DIA NOS SIRVA DE REFLEXÃO DIANTE DA BONDADE DE NOSSO SENHOR PARA CONOSCO, NOS DANDO UM CONSOLADOR





Durante a Última Ceia,  Jesus promete a  seus apóstolos o seguinte: “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco. O Espírito da  verdade, quem o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conhecereis, porque ficará convosco e estará em vós.” (Jo 14, 16-17)

Mais adiante lhes diz:  “Disse-vos estas coisas, permanecendo convosco. Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar tudo o que vos tenho dito” (Jo 14, 25-26)

Ao terminar a  ceia, volta a fazer a mesma promessa: “Contudo, digo-vos a verdade, a vós convém que eu vá; se eu não for, não virá a vós o Consolador; mas, se eu for, vo-lo enviarei. Ele, quando vier, argüirá o mundo do pecado, da justiça e do juízo. Sim, do pecado, porque não creram em mim; da justiça, porque vou para o Pai e vós não mais me vereis;  Enfim, do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Tenho ainda muitas coisas a vos dizer, mas vós não as podeis suportar agora. Quando, porém, vier o Espírito da verdade, conduzir-vos-á à verdade integral. Pois, não há de falar de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e anunciar-vos-á as coisas que estão por vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo anunciará.” (Jo 16, 7-14)

No calendário do ano litúrgico, comemora-se Pentecostes no domingo subsequente à festa da Ascensão de Jesus. O significado do termo para nós católicos representa a festa celebrada pela Igreja 50 dias após a Ressurreição de Jesus (Páscoa).

Depois da Ascensão de Jesus, encontravam-se os Apóstolos reunidos com a Mãe de Deus. Era o dia da festa de Pentecostes. Os apóstolos tinham medo de sair para pregar. Repentinamente, escutou-se um forte vento e línguas de fogo pousaram sobre cada um deles. Cheios do Espírito Santo, passaram a falar em línguas desconhecidas. Nesses dias, haviam muitos estrangeiros em Jerusalém, que vinham de todas as partes do mundo para celebrar a festa de Pentecostes judia. Cada um ouvia falar os Apóstolos em sua própria língua e compreendiam perfeitamente o que eles falavam. Todos eles, nesses dias, não tiveram medo e saíram a pregar ao mundo os ensinamentos de Jesus. O Espírito Santo lhes concedeu forças para a grande missão que tinham de cumprir: Levar a Palavra de Jesus a todas as nações e batizar todos os homens em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. 

O Espírito Santo de Deus é a terceira pessoa da Santíssima Trindade. A Igreja nos ensina que o Espírito Santo é o amor que existe entre o Pai e o Filho. Este amor é tão grande e perfeito que forma uma terceira pessoa. O Espírito Santo enche nossas almas no Batismo e depois, de maneira perfeita, na Confirmação. Com o amor divino de Deus dentro de nós, somos capazes de amar a Deus e ao próximo. O Espírito Santo nos ajuda a cumprir nosso compromisso de vida com Jesus. 


Sinais do Espírito Santo - O vento, o fogo e a pomba 

Estes símbolos nos revelam o poder que o Espírito Santo nos dá: O vento é uma força invisível, porém, real. Assim é o Espírito Santo. O fogo, é um elemento que purifica. O Espírito Santo é uma força invisível e poderosa que habita em nossos corações e purifica nosso egoísmo para dar espaço ao amor. A pomba representa a simplicidade e a pureza que devemos cultivar em nosso coração.

Nomes do Espírito Santo

O Espírito tem recebido diversos nomes ao longo do Novo Testamento: O Espírito de Verdade, o Advogado, o Paráclito, o Consolador, o Santificador. 

Missão do Espírito Santo
1. O Espírito Santo é santificador:  Para que o Espírito Santo possa cumprir com sua função,  é necessário que nos entreguemos totalmente a Ele e deixemo-nos conduzir docilmente por Suas inspirações, para que possamos nos aperfeiçoar e crer todos os dias na santidade.

2.  O Espírito Santo mora em nós:  Em João 14, 16, encontramos a seguinte passagem:   “Eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, para que fique eternamente convosco”. Também  em I Coríntios 3, 16:  “Não sabeis que sois templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.  E por esta razão é que devemos respeitar nosso corpo e  nossa  alma. Está em nós, porque é o “doador da vida” e do amor.  Se nos entregarmos à sua ação amorosa e santificadora,  fará maravilhas em nós. 

3. O Espírito Santo reza em nós: Necessitamos de  um grande silêncio interior e de uma profunda pobreza espiritual para pedir que reze em nós o Espírito Santo. Deixar que Deus ore em nós sendo dóceis ao Espírito. Deus intervém por aqueles que o amam.

4. O Espírito Santo nos leva à verdade plena: Ele nos fortalece para que possamos ser testemunhas do Senhor, nos mostra a  maravilhosa riqueza da mensagem cristã, nos enche de amor, de paz, de gozo, de fé e crescente esperança.  


O Espírito Santo e a Igreja: 

Desde a fundação da Igreja, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo é quem a constrói, anima e santifica, lhe dá vida e unidade e a enriquece com Seus dons. O Espírito Santo segue trabalhando na Igreja de muitas maneiras distintas, inspirando, motivando e impulsionando os cristãos, em forma individual ou como Igreja num todo, ao proclamar a Boa Nova de Jesus. Por exemplo, inspira ao Papa a levar suas mensagens apostólicas à humanidade; inspira o bispo de uma diocese a promover determinado apostolado etc.

O Espírito Santo assiste especialmente ao Representante de Cristo na Terra, o Papa, para que guie retamente a Igreja e cumpra seu trabalho de pastor do rebanho de Jesus Cristo.

O Espírito Santo constrói, santifica, dá vida e unidade à Igreja.

O Espírito Santo tem poder de nos animar e nos santificar e lograr êxito em nossos atos que, por nossas forças, jamais realizaríamos. Isto o faz através de seus sete dons.




Os sete dons do Espírito Santo 



Estes dons são graças de Deus e, só com nosso esforço, não podemos fazer com que cresçam e se desenvolvam. Necessitam de uma ação direta do Espírito Santo para podermos atuar dentro da virtude e perfeição cristã.

No Espírito Santo, Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, reside o Amor Supremo entre o Pai e o Filho. Foi pelo Divino Espírito Santo que Deus se encarnou no seio de Maria Santíssima, trazendo Jesus ao mundo para nossa salvação. Peçamos à Maria, esposa do Espírito Santo, que interceda por nós junto a Deus concedendo-nos a graça de recebermos os divinos dons, apesar de nossa indignidade, de nossa miséria. Nas Escrituras, o próprio Jesus quem nos recomenda: "Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto" (Mt VII, 7s).



1. Fortaleza - Por essa virtude, Deus nos propicia a coragem necessária para enfrentarmos as tentações, vulnerabilidade diante das circunstâncias da vida e também firmeza de caráter nas perseguições e tribulações causadas por nosso testemunho cristão. Lembremo-nos que foi com muita coragem, com muito heroísmo, que os santos desprezaram as promessas, as blandícias e ameaças do mundo. Destes, muitos testemunharam a fé com o sacrifício da própria vida. O Espírito Santo lhes imprimiu o dom da Fortaleza e só isto explica a serenidade com que encontraram a morte! Que luta gloriosa não sustentaram! Agora gozam de perfeita paz, em união íntima com Jesus, de cuja glória participam. Também nós, havemos de combater diariamente para alcançar a coroa eterna. Vivemos num mundo cheio de perigos e tentações. A alma acha-se constantemente envolta nas tempestades de paixões revoltadas. Maus exemplos pululam e as inclinações do coração constantemente dirigem-se para o mal. Resistir a tudo isto requer em primeiro lugar muita oração, força de vontade e combate resoluto. Por esta virtude, a alma se fortalece para praticar toda a classe de atos heroicos, com invencível confiança em superar os maiores perigos e dificuldades com que nos deparamos diariamente. Nos ajuda a não cair nas tentações e ciladas do demônio.

2. Sabedoria - O sentido da sabedoria humana reside no reconhecimento da sabedoria eterna de Deus, Criador de todas as coisas que distribui seus dons conforme seus desígnios. Para alcançarmos a vida eterna devemos nos aliar a uma vida santa, de perfeito acordo com os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Nisto reside a verdadeira sabedoria que, como os demais, não é um dom que brota de baixo para cima, jamais será alcançada por esforço próprio. É um dom que vem do alto e flui através do Espírito Santo que rege a Igreja de Deus sobre a terra. Nos permite entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las retamente.

3. Ciência - Nos torna capazes de aperfeiçoar a inteligência, onde as verdades reveladas e as ciências humanas perdem a sua inerente complexibilidade. Nossas habilidades com as coisas acentuam-se progressivamente em determinadas áreas, conforme nossas inclinações culturais e científicas, sempre segundo os desígnios divinos, mesmo que não nos apercebamos disso. Todo o saber vem de Deus. Se temos talentos, deles não nos devemos orgulhar, porque de Deus é que os recebemos. Se o mundo nos admira, bate aplausos aos nossos trabalhos, a Deus é que pertence esta glória, a Deus, que é o doador de todos os bens.

4. Conselho - Permite à alma o reto discernimento e santas atitudes em determinadas circunstâncias. Nos ajuda a sermos bons conselheiros, guiando o irmão pelo caminho do bem. Hoje, mais do que nunca está em foco a educação da mocidade e todos reconhecem também a importância do ensino para a perfeita formação da criança. As dificuldades internas e externas, materiais e morais, muitas vezes passam pelo dom do Conselho, sem disto nos apercebermos. É uma responsabilidade, portanto, cumprir a vontade de Deus que destinou o homem para fins superiores, para a santidade. Para que possamos auxiliar o próximo com pureza e sinceridade de coração, devemos pedir a Deus este precioso dom, com o qual O glorificaremos aos mostrarmos ao irmão as lições temporais que levam ao caminho da salvação. É sob a influência deste ideal que a mãe ensina o filhinho a rezar, a praticar os primeiros atos das virtudes cristãs, da caridade, da obediência, da penitência, do amor ao próximo.

5. Entendimento - Torna nossa inteligência capaz de entender intuitivamente as verdades reveladas e naturais, de acordo com o fim sobrenatural que possuem. A aparente correlação não significa que quem possui a sabedoria, já traga consigo o entendimento por consequência (ou vice-versa). Existe uma clara distinção entre um e o outro. Para exemplificar: Há fiéis que entendem as contemplações do terço, mas o rezam por obrigação ou mecanicamente (Possuem o dom do entendimento). Há outros que, por sua simplicidade, nunca procuraram entender o seu significado, mas praticam sua reza com sabor, devoção e piedade, ignorando seu vasto sentido (possuem o dom da Sabedoria). Este exemplo, logicamente, se aplica às ciências naturais e divinas, logo ao nosso dia-a-dia. Não sendo um consequencial do outro, são distintamente preciosos e complementam-se mutuamente, nos fazem aproximar de Deus com todas as nossas forças, com toda a nossa devoção e inteligência e sensível percepção das coisas terrenas, que devem estar sempre direcionadas às coisas celestes.

6. Piedade - É uma graça de Deus na alma que proporciona salutares frutos de oração e práticas de piedade ensinadas pela Santa Igreja. Nos dias de hoje, considerando a população mundial, há poucas, muito poucas pessoas que acham prazer em serem devotas e piedosas; as poucas que o são, tornam-se geralmente alvo de desprezo ou escárnio de pessoas que tem outra compreensão da vida. Realmente, é grande a diferença que há entre um e outro modo de viver. Resta saber qual dos dois satisfaz mais à alma, qual dos dois mais consolo lhe dá na hora da morte, qual dos dois mais agrada a Deus. Não é difícil acertar a solução do problema. Num mundo materialista e distante de Deus, peçamos a graça da piedade, para que sejamos fervorosos no cumprimento das escrituras.

7. Temor de Deus - Teme a Deus quem procura praticar os seus mandamentos com sinceridade de coração. Como nos diz as Escritura, devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus, e o resto nos será dado por acréscimo. O mundo muitas vezes sufoca e obscurece o coração. Todas as vezes que transigências fizemos às tentações, com certeza desprezamos a Deus Nosso Senhor. Quantas vezes preferimos a causa dos bens miseráveis deste mundo e esquecemo-nos de Deus! Quantas vezes tememos mais a justiça dos homens do que a justiça de Deus! Santo Anastácio a este respeito dizia: "A quem devo temer mais, a um homem mortal ou a Deus, por quem foram criadas todas as coisas?". Não esqueçamos, portanto, de pedir ao Deus Espírito Santo a graça de estarmos em sintonia diária com os preceitos do Criador. Por este divino dom, torna-se Deus a pessoa mais importante em nossa vida, onde a alma docemente afasta-se do erro pelo temor em ofendê-Lo com nossos pecados.   





ORAÇÃO AO DIVINO ESPÍRITO SANTO



Vinde Espírito Santo

Veni Sancte Spíritus
Veni Sancte Spiritus, reple tuorum corda fidelium, et tui amoris in eis ignem accende.

V. Emitte Spiritum tuum et creabuntur;
R. Et renovabis faciem terrae.

Oremus: DEUS, qui corda fidelium Sancti Spiritus illustratione docuisti: da nobis in eodem Spiritu recta sapere, et de eius semper consolatione gaudere. Per Christum Dominum nostrum. Amen.


(tradução) 

Vinde Espírito Santo
Vinde Espírito santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor.

V. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado.
R. E renovareis a face da terra.

Oremos: Ó DEUS, que instruíste os corações dos vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém.



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Mais orações: http://precantur.blogspot.com.br/2011/10/espirito-santo-oracoes.html.
Dominica Pentecostes: http://farfalline.blogspot.com.br/2011/06/pentecostes.html.

terça-feira, 3 de junho de 2014

O uso da obediência católica para engolir o CV II

***O uso da obediência católica para engolir o CV II*** Aijalom Wagner


A Igreja Católica está perdida diante de um mundo político que não desejará sua Doutrina multimilenar tal qual foi construída nos últimos 2000 anos. A Reforma da Igreja Católica é pauta da Nova Ordem Mundial que está se construindo ! A Igreja sobreviverá mas nunca mais será a mesma! O próprio Francisco será pressionado a iniciar essas reformas! A queda de Bento XVI foi em parte execução dos planos da Nova Ordem Mundial!
Um Papa socialista, relativista, ecumênico e gnóstico é a melhor cartada para punir os católicos anti comunistas com excomunhão. A maioria pensa que está na verdade, quando nem se quer entendem como trabalha o inimigo. O diabo usará a fidelidade que os católicos ainda tem pela liderança da igreja sob o pretexto de submissão ao primado para fazer a todos obedecerem resoluções das mais estupidas e anti católicas possíveis. O CVII abriu espaço para tantas interpretações que é impossível concluir que ele é bom uma vez conhecendo as mensagens de Maria sobre o referido concílio, sobre a reação de Paulo VI e o moderno resultado dele na sociedade católica. Para levar a todos para o ecumenismo, para a Nova ordem o melhor papo será esse: reestruturação sobre reestruturação, renovações e atualizações, revisões e acréscimos, tudo em nome do progresso da igreja diante do mundo quando deveria se opor à ele. É tudo uma adaptação e agora os defensores da tradição são agredidos, xingados e calados pelos neoconservadores que acham ser contra o comunismo, mas são eles mesmos que defendem um concílio comunista.
Não consegue ver nada demais no CVII, quem não sabe nada sobre estratégia comunista, quem nunca entendeu nada sobre o que é gnosticismo e iluminismo. Não é capaz de enxergar a claridade de erros e contradições com o restante da história da Igreja e do silencio em que foram mergulhados os conservadores do concílio, decidindo-o, todos os progressistas presentes. Não vê nada demais no CVII quem desconhece como Padre Pio reagiu a ele, sobre antigos Papas hereges e sobre excomunhões injustas enquanto modernistas recebem todo apoio. Só não vê nada demais no CVII quem não entende nada de profecia mariana e nunca estudou sinceramente as implicações linguísticas do tal concílio. Só não vê nada demais quem confunde obediência à verdade com submissão a erros humanos e planejados. É impossível não saber da verdade na era da informação, é medo de sair do estado de comodidade numa era de trevas que afligem a Igreja. Defender a Igreja é se opor a heresia e as praticas heretizantes. Deve-se procurar saber do que se tratam as coisas e quem são as pessoas. Eu nunca vi uma era de católicos ecumênicos, abusivos e modernistas como agora sob alcunha de defensor da fé. O neoconservadorismo se constitui de pessoas que honestamente defendem o pontificado, se esquecendo que nos tempos atuais a luta entre modernistas e tradicionais é grave no seio da Igreja e isto gerou lideranças ao longo do tempo interessados em adaptar a fé cristã a necessidades seculares. Uma luta entre o que a Igreja SEMPRE Disse e as adaptações modernas para se tornar louvável aos homens. Quando nos jogam confetes e todos os inimigos da Igreja premiam um concilio que representa a vitória gnóstica, ecumênica, relativista, progressista, herética e iluminista, é sinal que algo está errado. O ódio ao cristianismo foi amortecido com resoluções pastorais que não são nem pretendem por enquanto serem inquestionáveis. Não adianta mais citar os concílios antigos para falar de obediência, porque os papas que assim se dirigiram falavam de SUAS resoluções e não de relativismos políticos posteriores. A igreja é dos escolhidos e não das massas, somente os fiéis perseverarão frente ao reinado anticristão que se prepara com visual católico e conciliador com o mundo.
Na oração pelos judeus segundo o modernismo católico o termo conversão dos judeus foi retirado, agora é antissemitismo se opor ao judaísmo por negarem a Cristo. Parabéns, uma entre centenas de mudanças que transforma a cristandade noutra religião.
“Então eu vi que tudo que pertencia ao protestantismo estava gradualmente ganhando a supremacia, e a religião católica caiu numa completa decadência...”
Venerável Anna Katarina Emmerick
Com o avanço do gnosticismo revolucionário na Igreja demonstradas pela dualidade linguística do CV II é muita incoerência acreditar que a massa católica são os escolhidos de Deus. O cerco vai se fechando e a medida que poderes progressistas paralelos na Igreja aumentam, com sua linguagem politicamente correta, vai se evidenciando que são muitos poucos os que restam para testemunhar da verdade. O sentimento não é de sentir-se especial, mas condenado por causa do conhecimento da verdade. A verdade perturba nossa alma e nos obriga a sair do estado de acomodação e conformidade. Como sempre digo, anticristos existem para enganar cristãos, com um discurso anestesiante e promessas de união mundial. O cristianismo não é deste mundo e não se conforma com ele. Ele não se adapta e logo é considerado ameaça a unidade mundial. Seremos os criminosos neste império.
Qualquer pessoa que não esteja desprovida do uso da razão é capaz de perceber que existe uma verdadeira guerra sendo travada contra os católicos tradicionais. Podemos nos perguntar, especificamente, que tipo de guerra é esta?
Os idólatras do concílio Vaticano II querem nos silenciar a todo custo. Os modernistas querem exterminar qualquer forma de reação contra os erros que eles espalham. O objetivo deles não é menos do que a aniquilação de toda a resistência católica contra a heresia.
“Haverá um concílio ecumênico no próximo século, após o qual haverá o caos na Igreja.” (Profecias de São João Bosco. Predição de 1862)
"As Igrejas serão privadas de pastores piedosos e tementes a Deus, e infelizes dos cristãos que restarem sobre a terra, nesse momento! Eles perderão completamente a sua Fé, porque não haverá quem lhes mostre a luz da verdade. Eles se afastarão do mundo, refugiando-se em lugares santos, na intenção de aliviar os seus sofrimentos espirituais, mas, em toda a parte, só encontrarão obstáculos e contrariedades. Nesse tempo as leis morais e as tradições dos cristãos e da Igreja mudarão." (Bibl. Sanctorum, v. IX, p. 1008. )
Vi que havia algo de errado no CVII quando muitos, completamente desinformados a respeito, criticavam a Missa Tridentina. Quando eu olhei para a missa modernista e os documentos do concílio, pude concluir que se alguém exalta a missa nova quando toda a tradição aponta para outro lado, historicamente não embasado e sustentado pelo apostolado da igreja então obviamente este sujeito é uma cretino e não um irmão. A cretinice poderá ser-lhes perdoada, mas não a cegueira em que estão acometidos. Quando estudo a Missa Tridentina entendo a historia da igreja e, em comparação com a missa abusiva e herética do CVII com seus excessos só posso ser um crítico dele e não seu defensor. Ser a favor do CVII é ser contra a história da Igreja, crer neste concílio é crer numa Igreja contraditória, não una.
A tradição muda quando você não pode mantê-la, desacatando resoluções que são a base mesma da tradição para dar lugar a um progressismo que abafa a manifestação do passado da igreja. Os católicos mudam a tradição quando absorvem dualismo no lugar daquilo que é a Igreja de fato. A questão não é que tempo é melhor, mas o que é a base da civilização, o que é o valor das palavras dos antigos papas e o que é objetividade da missão cristã, mas tudo que restou foi um espirito conjunto com ideias novas e isto é o que muda a tradição. A tradição é a ação determinada pelos contratos, pela história, se ela não é uma ação neste sentido há aí um rompimento com o valor da tradição que é o espirito da igreja e não somente palavras ditas aqui ou ali na história. Há pleno espaço no CV II para experimentalismos, A mudança não está na letra e eles sabem disso. A palavra 'novo' tem um efeito atraente para aqueles que nunca viveram segundo os princípios da igreja.
O maior inimigo da Igreja apresenta ao mundo uma nova igreja, uma nova tradição e é aplaudido pelo mundo por isso. Ele usa a obediência dos fiéis para se sobrepor aos seus anteriores e os cristãos o adoram porque não terão de ser odiados pelo mundo, mas andarão conforme o mundo, preferindo não pregar o evangelho para não ser acusado de preconceituoso e nem andando segundo a santidade para não ser chamado de desigual. Quando o mundo amar uma missa é porque o sacrifício ja foi abolido.
Os cristãos pensam que um anticristo diz algo aparentemente mentiroso. Esperam que heresias sejam coisas claramente horríveis, escandalosas. Não, basta uma linguagem confusa e dupla, basta uma ideia de experimentalismo naquilo que está estabelecido, basta transformar o que era claro em algo filosoficamente mutável, basta tornar relativo ao que era objetivo. E tudo isso dentro da Igreja pois anticristo quer dizer no lugar de Cristo, os cristão o adoram e ao falso profeta que prepara sua aparição quanto mais rompe com a tradição e não ataca o pecado para fazer a vontade do governo mundial.
Os modernistas defensores do CVII disfarçados de conservadores sem o saberem induziram outros a aceitarem toda ordem sem analisá-las à luz das heresias. Só se darão conta do que defendem quando irrefutavelmente os sacerdotes imorais começarem a praticar toda sorte de sacrilégios munidos de textos inteiros que dão cabimento ao que fazem, uma vez que não o podem fazer com os concílios anteriores. Os católicos perderam a objetividade do que é proibido e agora tudo é permissivo dentro de um contexto conciliador, humanista e secularista. Se o comunismo diminuiu a capacidade de raciocínio de nossas crianças, induzindo-as a praticarem o mal justificando-o com uma linguagem uniforme e humanista, a igreja que cada vez mais se desvirtua pelo CV II induzirá os fiéis a perderem o senso das proporções do certo e o errado, sendo tudo justificável pela resolução impregnada de dualismo.
Agora os católicos tem vergonha da Igreja medieval, ficam com raiva quando se cita Concílios que não sejam o gnóstico e universalista Concilio Vaticano II. São o oposto do cristão que é odiado pelo mundo porque não anda conforme o mundo, antes o defende, e tenta conciliar o mundo com as coisas da Igreja para ser aceito pelos homens. Os inimigos deles não são os do mundo, mas os que defendem a história da igreja, que não creem que concílios são atualizações e modernizações. Cristão que prega igreja futurista prega outra Igreja, virtual, que mede as palavras para não escandalizar os ímpios que amam o pecado.
Os apóstolos diziam "guardem a tradição exatamente como temos pregado", mas os conciliares usam o CVII como atualização da tradição, pregam outra tradição completamente diferente daquela enunciada nos concílios anteriores fazendo que a Igreja se contradiga. Os modernistas são os católicos de um Concilio só.