quarta-feira, 31 de julho de 2013

BULA DO PAPA PAULO IV: DENUNCIAR HEREGES E CISMÁTICO

BULA DO PAPA PAULO IV: DENUNCIAR HEREGES E CISMÁTICO


 

 
 
 
 
Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.



"SÓ HÁ UM EVANGELHO AUTÊNTICO" (UM SÓ CRISTO, UM SÓ SALVADOR, UMA

SÓ IGREJA, UMA SÓ DOUTRINA!)
"Estou admirado que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo,

para um evangelho diferente. De fato, não há dois evangelhos: há apenas pessoas

que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas,

ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho

diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.

Repito o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que

recebestes, seja ele excomungado!

É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho

interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria

servo de Cristo."
(Gálatas 1, 6-10)
Papa Paulo IV
BULA CUM EX APOSTOLATUS OFFICIO
Bula sobre a perda de jurisdição dos hereges e dos cismáticos.

De 15 de fevereiro de 1.559.
EXÓRDIO
O Papa tem o dever de impedir o magistério do erro.
Dado que por nosso Ofício Apostólico, divinamente confiado a Nós, ainda que sem mérito algum de

nossa parte, Nos compete um cuidado sem limites do rebanho do Senhor; e conseqüentemente, a

maneira de Pastor que vela, em benefício de sua grei e de sua salutar condução, estamos obrigados

a uma assídua vigilância e a procurar com particular atenção que sejam excluídos do rebanho de

Cristo aqueles que em nossos tempos, seja já pelo número predominante de seus pecados ou por

confiar com excessiva liberalidade em sua própria capacidade, se levantam contra a disciplina e a

verdadeira Fé de um modo realmente perverso, e transtornam com malévolos recursos e

totalmente inadequados a compreensão das Sagradas Escrituras, com o propósito de atingir a

unidade da Igreja Católica e a túnica inconsútil do Senhor, e para que não prossigam no ensino do

erro, os que desprezam ser discípulos da Verdade.
1. Quanto mais alto está o desviado de Fé, mais grave é o perigo.
Considerando a gravidade particular desta situação e seus perigos a ponto que mesmo o


Romano Pontífice, que como Vigário de Deus e de Nosso Senhor tem o pleno poder na

terra, e a todos julga e não pode ser julgado por ninguém, se fosse encontrado

desviado da Fé, poderia ser acusado e dado que donde surge um perigo maior, ali



mais decidida deve ser a providência para impedir que falsos profetas e outras

pessoas que detenham jurisdições seculares não tenham lamentáveis laços com as

almas simples e arrastem consigo para a perdição inumeráveis povos confiados a
seu cuidado e a seu governo nas coisas espirituais ou nas temporais; e para que não



aconteça algum dia que vejamos no Lugar Santo a abominação da desolação, predita

pelo profeta Daniel; com a ajuda de Deus para Nosso empenho pastoral, não seja que

pareçamos cães mudos, nem mercenários, ou amaldiçoados maus vinicultores,

queremos capturar as raposas que tentam desolar a Vinha do Senhor e rechaçar os

lobos para longe do rebanho.
2. Confirmação de toda providencia anterior contra todos os desviados.
Depois de madura deliberação com os Cardeais da Santa Igreja Romana, nossos irmãos, com o

conselho e o unânime assentimento de todos eles, com Nossa Autoridade Apostólica, aprovamos e

renovamos todas e cada uma das sentenças, censuras e castigos de excomunhão, suspensão,

interdição e privação, e outras, de qualquer modo adotadas e promulgadas contra os hereges e

cismáticos, pelos Pontífices Romanos, nossos Predecessores, ou em nome deles, incluso as

disposições informais, dos Santos Concílios admitidos pela Igreja, os decretos e estatutos dos
Santos Padres, os Cânones Sagrados, ou por Constituições e Resoluções Apostólicas. E queremos




e decretamos que ditas sentenças, censuras e castigos, sejam observadas

perpetuamente e seja restituída a sua total vigência se estiveram em desuso, e devem

permanecer com todo seu vigor. E queremos e decretamos que todos aqueles que até

agora tenham sido encontrados, ou tenham confessado, ou sejam convictos de teremse

desviado da Fé Católica, ou de haverem incorrido em alguma heresia ou cisma, ou

de terem suscitado ou cometido; ou bem os que no futuro se apartarem da Fé (o que

Deus se digne impedir segundo sua clemência e sua bondade para com todos), ou

incorrerem em heresia, ou cisma, ou os suscitarem ou cometerem; ou bem os que

houverem de ser surpreendidos de ter caído, incorrido, suscitado ou cometido, ou o

confessarem, ou o admitirem, de qualquer grau, condição e preeminência, inclusive

Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra dignidade

eclesiástica superior; ou bem Cardeais, ou Legados perpétuos ou temporais da Sé

Apostólica, com qualquer destino; ou os que sobressaiam por qualquer autoridade

ou dignidade temporal, de conde, barão, marquês, duque, rei, imperador, enfim

queremos e decretamos que qualquer um deles incorram nas sobreditas sentenças,

censuras e castigos.
3. Privação ipso facto de todo oficio eclesiástico por heresia ou cisma.
Considerando que os que não se abstém de fazer mal por amor da virtude devem ser reprimidos

por temor dos castigos, e que Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra

dignidade eclesiástica superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões, marqueses, duques, reis,

imperadores, que devem ensinar aos demais e servir-lhes de bom exemplo, a fim de que

perseverem na Fé Católica, com sua prevaricação pecam mais gravemente que os outros, pois que

não só se perdem eles, senão que também arrastam consigo para a perdição os povos que lhes

foram confiados; pela mesma deliberação e assentimento dos Cardeais, com esta Nossa

Constituição, válida perpetuamente, contra tão grande crime – que não pode haver outro maior

nem mais pernicioso na Igreja de Deus – na plenitude de Nossa autoridade Apostólica,

sancionamos, estabelecemos, decretamos e definimos que pelas sentenças, censuras e castigos

mencionados (que permanecem em seu vigor e eficácia e que produzem seu efeito), todos e cada um

dos Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de qualquer outra dignidade eclesiástica

superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões, marqueses, duques, reis, imperadores, que até

agora (tal como se declara precedentemente) tiverem sido surpreendidos, ou houverem

confessado, ou estejam convictos de se terem desviado (da Fé católica), ou de haver caído em

heresia, ou de haver incorrido em cisma, ou de ter suscitado ou cometido; ou também os que no

futuro se apartarem da Fé católica, ou caírem em heresia, ou incorrerem em cisma, ou os

provocarem, ou os cometerem, ou os que forem surpreendidos ou confessarem ou admitirem haver

se desviado da Fé Católica, ou haver caído em heresia, ou haver incorrido em cisma, ou tê-los

provocado ou cometido, dado que nisto resultam muito mais culpáveis que os demais, fora das

sentenças, censuras e castigos, enumerados, (que permanecem em seu vigor e eficácia e que

produzem seus efeitos), todos e cada um dos Bispos, Arcebispos, Patriarcas, Primazes, ou de

qualquer outra dignidade eclesiástica superior; sejam Cardeais, Legados, condes, barões,

marqueses, duques, reis, imperadores, caíram privados também por essa mesma causa, sem

necessidade de nenhuma instrução de direito ou de fato, de suas hierarquias, e de suas igrejas

catedrais, inclusive metropolitanas, patriarcais e primazes; do título de Cardeal, e da dignidade de

qualquer classe de Legado, e ademais de toda voz ativa e passiva, de toda autoridade, dos

mosteiros, benefícios e funções eclesiásticas, com qualquer Ordem que for que tenham obtido por

qualquer concessão e dispensação Apostólica, seja como titulares, ou como encarregados ou

administradores, e nas quais, seja diretamente ou de alguma outra maneira houverem tido algum

direito, ou os houverem adquirido de qualquer outro modo; caem assim mesmo privados de

qualquer beneficio, rendido ou produzido, reservados ou assinados para eles. E do mesmo modo

serão privados completamente, e em cada caso, de seus condados, baronias, marquesado, ducado,

reino e império, e de forma perpétua, e de modo absoluto. E por outro lado sendo de todo

contrários e incapacitados para tais funções, serão tidos ademais como relapsos e exonerados em

tudo e para tudo, inclusive se antes houvessem abjurado publicamente em juízo tais heresias. E não

poderão ser restituídos, repostos, reintegrados ou reabilitados, em nenhum momento, a primeira

dignidade que tiveram, a suas Igrejas Catedrais, metropolitanas, patriarcais, primazes; ao

cardinalato, ou a qualquer outra dignidade, maior ou menor, ou a sua voz ativa ou passiva, a sua

autoridade, mosteiro, beneficio, ou condado, baronia, marquesado, ducado, reino o império, antes

bem haverão de cair no arbítrio daquele poder que tenha a devida intenção de castigá-los, a menos

que tendo em conta neles os sinais de verdadeiro arrependimento e aqueles frutos de uma

congruente penitência, por benignidade da mesma Sé Apostólica ou por clemência houverem de ser

relegados a algum mosteiro, ou em algum outro lugar dotado de um caráter disciplinário para

fazer ali perpétua penitência com o pão da dor e a água da compunção. E assim serão tidos por

todos, de qualquer dignidade, grau, ordem, ou condição que seja, e incluso, arcebispo, patriarca,

primado, cardeal, ou de qualquer autoridade temporal, conde, barão, marquês, duque, rei o

imperador, ou de qualquer outra hierarquia, e assim serão tratados e estimados, e ademais

evitados como relapsos e exonerados, de tal modo que haverão de estar excluídos de todo consolo

humano.
4. Pronta solução das vacâncias dos ofícios eclesiásticos.
Quem pretender ter um direito de patrono, ou de nomear pessoas idôneas para as Sedes

Eclesiásticas vacantes por estas cercanias, a fim de que tais cargos, depois de haver sido livrados

da servidão dos heréticos, não estejam expostos aos inconvenientes de uma longa vacância, mas

sejam outorgados a pessoas capazes de dirigir os povos pelas vias da justiça, estão obrigados a

apresentar ao Romano Pontífice os nomes de tais pessoas idôneas, dentro do tempo fixado por

direito, de outra maneira, transcorrido o tempo previsto, a disponibilidade de tais Sedes retorna

ao Pontífice Romano.
5. Excomunhão ipso facto para os que favorecerem a hereges ou cismáticos.




Incorrem em excomunhão ipso facto todos os que conscientemente ousam acolher,

defender ou favorecer aos desviados ou lhes dêem crédito, ou divulguem suas
doutrinas; sejam considerados infames, e não sejam admitidos a funções públicas ou




privadas, nem nos Conselhos ou Sínodos, nem nos Concílios Gerais ou Provinciais,

nem ao Conclave de Cardeais, ou em qualquer reunião de fiéis ou em qualquer outra

eleição. Serão também impedidos e não poderão participar de nenhuma sucessão

hereditária, e ninguém estará ademais obrigado a responder-lhes acerca de nenhum
assunto. Se tiver algum a condição de juiz, suas sentencias carecerão de toda validez, e não se



poderá submeter nenhuma outra causa a sua audiência; ou se for advogado, sua defesa será tida

por nula, e se for escrivão seus papéis carecerão por completo de eficácia e vigor. Ademais os

clérigos serão privados também pela mesma razão, de todas e cada uma de suas igrejas, inclusive

catedrais, metropolitanas, patriarcais e primazes; de suas dignidades, mosteiros, benefícios e

ofícios eclesiásticos inclusive como já se disse, qualquer que seja o grau e o modo de sua obtenção.

Tanto Clérigos como leigos, inclusive os que obtiveram normalmente e que estiverem investidos

das dignidades mencionadas, serão privados sem maiores trâmites de seus reinos, ducados,

domínios, feudos e de todos os bens temporais que possuam, seus reinos, ducados, domínios, feudos

e bens serão propriedade pública, e como bens públicos haverão de produzir um efeito de direito,

em propriedade daqueles que os ocupem pela primeira vez, sempre que estes estiverem sob nossa

obediência, ou de nossos sucessores os Romanos Pontífices, eleitos canonicamente, na sinceridade

da Fé e em união com a Santa Igreja Romana.
6. Nulidade de todas as promoções ou elevações de desviados na Fé.



Agregamos que se em algum tempo acontecer que um Bispo, inclusive na função de

Arcebispo, ou de Patriarca, ou Primaz; ou um Cardeal, inclusive na função de

Legado, ou eleito Pontífice Romano que antes de sua promoção ao Cardinalato ou

assunção ao Pontificado, tivesse se desviado da Fé Católica, ou houvesse caído na

heresia ou incorrido em cisma, ou o houvesse suscitado ou cometido, a promoção ou

a assunção, inclusive se esta houver ocorrido com o acordo unânime de todos os
Cardeais, é nula, inválida e sem nenhum efeito; e de nenhum modo pode considerar-se que



tal assunção haja adquirido validez, por aceitação do cargo e por sua consagração, ou pela

subseqüente possessão ou quase possessão de governo e administração, ou pela mesma

entronização ou adoração do Pontífice Romano, ou pela obediência que todos lhe tenham prestado,

qualquer que seja o tempo transcorrido depois dos supostos sobreditos. Tal assunção não será tida

por legítima em nenhuma de suas partes, e não será possível considerar que se tenha outorgado ou

se outorga alguma faculdade de administrar nas coisas temporais ou espirituais aos que são

promovidos, em tais circunstancias, a dignidade de bispo, arcebispo, patriarca ou primaz, ou aos

que tenham assumido a função de Cardeais, ou de Pontífice Romano, senão que pelo contrário

todos e cada um desses pronunciamentos, feitos, atos e resoluções e seus conseqüentes efeitos

carecem de força, e não outorgam nenhuma validez, e nenhum direito a nada.
7. Os fiéis não devem obedecer, senão evitar aos desviados na Fé.
E em conseqüência, os que assim houvessem sido promovidos e houvessem assumido suas funções,

por essa mesma razão e sem necessidade de se fazer nenhuma declaração posterior, estão privados

de toda dignidade, lugar, honra, título, autoridade, função e poder; e seja lícito, em conseqüência,

a todas e a cada uma das pessoas subordinadas aos assim promovidos e assumidos, se não se

tivessem apartado da Fé, nem houvessem sido heréticos, nem houvessem incorrido em cisma, ou o

houvessem suscitado ou cometido, tanto os clérigos seculares e regulares, ou mesmo que os leigos;

e aos Cardeais, inclusive aos que tenham participado na eleição desse Pontífice Romano, que com

anterioridade se apartou da Fé, e era ou herético ou cismático, ou que tivesse consentido em outros

pormenores e os tenham prestado obediência, e se tivessem ajoelhado ante ele; aos chefes,

prefeitos, capitães, oficiais, inclusive de nossa materna Urbe e de todo o Estado Pontifício; assim

mesmo aos que por acatamento ou juramento, ou caução se tenham obrigado e comprometido com

os que nessas condições foram promovidos ou assumiram suas funções, (seja-lhes licito) subtrairse

a qualquer momento e impunemente da obediência e devoção de quem foi assim promovido ou

entraram em funções, e evitá-los como se fossem feiticeiros, pagãos, publicanos ou heresiarcas, o

que não obsta que estas mesmas pessoas tenham que prestar sem embargo estrita fidelidade e

obediência aos futuros bispos, arcebispos, patriarcas, primazes, cardeais ou ao Romano Pontífice,

canonicamente eleito. E ademais para maior confusão desses mesmos assim promovidos e

assumidos, se pretenderem prolongar seu governo e administração, contra os mesmos assim

promovidos e assumidos (seja-lhes lícito) requerer o auxilio do braço secular, e não por isso os que

se subtraem desse modo à fidelidade e obediência para com os promovidos e titulares, já ditos,

estarão submetidos ao rigor de algum castigo ou censura, como se o exigissem pelo contrário os

que cortam a túnica do Senhor.
8. Validez dos documentos antigos e derrogação somente dos contrários.
Não tem nenhum efeito para estas disposições as Constituições e Ordenanças Apostólicas, assim

como os privilégios e letras apostólicas, dirigidas a bispos, arcebispos, patriarcas, primazes e

cardeais, nem qualquer outra resolução, de qualquer teor ou forma, e com qualquer cláusula, nem

os decretos, também os de motu próprio e de ciência certa do Romano Pontífice, ou concedidos em

razão da plenitude apostólica, ou promulgados em consistórios, ou de qualquer outra maneira;

nem tão pouco os aprovados em reiteradas ocasiões, ou renovados e incluídos no corpo do direito,

ou como capítulos de conclave, ou confirmados por juramento, ou por confirmação apostólica, ou

por qualquer outro modo de confirmação, inclusive os jurados por Nós mesmos. Considerando,

pois essas resoluções de modo expresso e tendo-as como inseridas, palavra por palavra, inclusive

aquelas que haveriam de perdurar por outras disposições, e enfim todas as demais que se

oponham, por sua vez e de um modo absolutamente especial, derrogamos expressamente suas

cláusulas dispositivas.
9. Decreto de publicação solene
A fim de que cheguem noticias certas das presentes letras a quem interessa, queremos que elas, ou

uma cópia (referendada por um notário público, com o selo de alguma pessoa dotada de dignidade

eclesiástica) sejam publicadas e fixadas na Basílica do Príncipe dos Apóstolos, e nas portas da

Chancelaria apostólica, e no extremo da Praça de Flora por algum de nossos oficiais; e que é

suficiente a ordem de fixar nesses lugares a cópia mencionada, e que a dita fixação ou publicação,

ou a ordem de exibir a cópia sobredita, deve ser tida com caráter solene e legitimo, e que não se

requer nem se deve esperar outra publicação.
10. Ilicitude das ações contrárias e sanção divina.
Portanto, a homem algum seja lícito infringir esta página de Nossa Aprovação,

Inovação, Sanção, Estatuto, Derrogação, Vontade, Decreto, ou por temerária

ousadia contradizer-lhes. Porém se alguém pretender atentar saiba que haverá de

incorrer na indignação do Deus Onipotente e de seus Santos Apóstolos Pedro e Paulo.
Dado em Roma, junto a São Pedro, aos 15 de fevereiro do ano da Encarnação do Senhor de 1559,



4º ano de nosso Pontificado.
Paulo IV

terça-feira, 30 de julho de 2013

CUIDADO, CATÓLICOS: REFORMISTAS EM AÇÃO!

CUIDADO, CATÓLICOS: REFORMISTAS EM AÇÃO!
“Eles são do mundo. É por isto que falam segundo o mundo, e o mundo os

ouve. Nós, porém, somos de Deus. Quem conhece a Deus, ouve-nos; quem não

é de Deus, não nos ouve. É nisto que conhecemos o Espírito da Verdade e o
espírito do erro.” (1 Jo. 4, 5)



No momento em que vemos claramente todo o esforço do grande ungido do

Senhor, Papa Bento XVI, no sentido de renovar a prioridade ao Primeiro

Mandamento dentro da Igreja, expressada no avivamento Litúrgico, da

Sacralidade, da Doutrina e da Tradição, ser novamente colocada de lado,

cumpre-nos renovar o alerta: a grande maioria dos eclesiásticos e leigos voltou

a insistir em afundar-se no poço escuro e sem volta do modernismo, do

ecumenismo e da teologia da libertação, esquecendo que sem priorizar o Amor,

a Misericórdia e as Graças de Deus nada conseguirão. A mobilização e a ação

são importantes, mas sem o respeito aos valores de sempre do catolicismo e à

oração incessante, amorosa e SINCERA, aquela que brota do coração dos filhos

fiéis, nada conseguirão de frutos agradáveis ao Senhor. Aos homens pode se

iludir, enganar com palavras vazias, secularistas e gestos teatrais planejados; a

Deus não! Isto é impossível!
O reconhecimento de Francisco ao papel de Maradiaga na

sua eleição
15/04/13

por Gerson Camarotti
Na Igreja, tudo que se faz é reconhecido. Isso ficou claro nesse fim de semana.

Um mês depois de eleito, o Papa Francisco iria reconhecer o trabalho do

cardeal de Honduras, Óscar Rodríguez Maradiaga, seu principal cabo eleitoral

no conclave ao indicá-lo para coordenar a comissão formada por oito para

“aconselhá-lo na administração” da Igreja e ajudar a promover uma reforma

na Cúria Romana, como é conhecida a burocracia do Vaticano.

Chama atenção a nomeação de Maradiaga, que é um conhecido desafeto do

Secretário de Estado, o cardeal italiano Tarcisio Bertone. Essa decisão

enfraquece ainda mais a posição de Bertone na Cúria. No dia 13 de março, o

Blog revelou com exclusividade que Maradiaga tinha sido o principal articulador

do nome do então cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio.

A comissão foi a primeira resposta do Papa às sugestões feitas pelos

purpurados nas congregações pré-conclave e recebida como o sinal de que o

Papa decidiu descentralizar as decisões e adotar um governo colegiado. Entre

os nomes que integram essa comissão, o Papa nomeou para o grupo cardeais

engajados no combate à pedofilia, como o alemão Reinhard Marx, arcebispo de

Munique, e o americano Sean O’Malley, arcebispo de Boston.
Fonte:http://g1.globo.com/platb/blog-do-camarotti/2013/04/15/o-reconhecimento-defrancisco-

ao-papel-de-maradiaga-na-sua-eleicao/
Cardeal que articulou candidatura do Papa é apreciador da

Teologia da Libertação
Algumas considerações sobre o Cardeal Oscar Rodrígues Maradiaga, de

Tegucigalpa, Honduras, que foi o articulador da eleição do Papa Francisco.

Primeiro, ele já foi considerado um candidato forte da última vez, em

2005, quando no Conclave que elegeu o Papa Bento XVI. Muitos bispos

disseram que Rodriguez parecia estar em campanha para Papa Por algum

tempo o Cardeal Rodriguez Maradiaga era descrito como “papa à espera”, um

candidato tão óbvio para ser o primeiro pontífice do mundo em

desenvolvimento que se esperava que ele já estivesse escolhendo as cortinas

do apartamento papal. O Cardeal Rodriguez é o predileto da centro-esquerda

da Igreja por sua histórica promoção das causas de justiça social,

sua declarada simpatia pela Teologia da Libertação.

Se ele fosse eleito papa no conclave anterior, em 2005, não seria loucura

imaginar veículos de comunicação conservadores afirmando, nas manchetes,

“Marxista é eleito Papa”.

Também lembrando que o Cardeal argentino eleito Papa Francisco neste

conclave de 2013, no anterior conclave de 2005, obteve mais votos para tentar

enfrentar o então favorito, cardeal Joseph Ratzinger. Depois de quatro

escrutínios, o alemão foi eleito Papa Bento XVI.

Então, pode-se concluir que ambos Cardeais, tanto o de Honduras, quanto o

Argentino, eram fortes candidatos a Papas há muito tempo, principalmente o

Cardeal Argentino.

A surpresa para os católicos de um Papa Argentino, latino-americano foi grande

no Mundo, mas nos bastidores da Cúria Romana não foi tanto assim.

Apenas lembrando, que enquanto ainda era cardeal, nos anos 1980, Joseph

Ratzinger,que depois se tornaria o Papa Bento XVI, condenou a Teologia da

Libertação. Ratzinger, na época prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé,

criticou “desvios prejudiciais à fé” pelo uso “de maneira insuficientemente

crítica” de pensamentos marxistas na Teologia da Libertação. Agora, passados

mais de 40 anos desde que o termo foi cunhado (em 1971), com a renúncia de

Bento XVI e a eleição do novo papa, o “projeto de libertação”, que teve tanto

impacto no Brasil e na América Latina, parece ter à frente uma nova chance de

encontrar uma aceitação maior dentro da Igreja, ainda mais tendo o Cardeal de

Honduras, como articulador da eleição do Papa Francisco.

Uma reportagem da BBC Brasil citou que os defensores da Teologia da

Libertação (TL) estão contando como certo, com o apoio do novo Papa para

poder impulsionar o movimento que tem como objetivo defender a justiça

social. Em resumo: Teologia da Libertação, agora, espera mudança.

O mais estranho nisto tudo, foi uma declaração antes da eleição do novo Papa,

dada pelo teólogo Leonardo Boff, um dos principais expoentes da Teologia da

Libertação no Brasil, ele disse que esperava a renúncia do Papa Bento XVI, e já

antecipava que o substituto poderia ser um latino-americano.

Durante a entrevista à TV Brasil ele ainda elogiou o cardeal-arcebispo de

Tegucigalpa, Oscar Andrés Rodríguez Maradiaga. Líder máximo da Igreja em

Honduras o religioso é aberto às inovações e inclusive dialoga com a Teologia

da Libertação, segundo Boff. Para ele seria muito bom ter um Papa da periferia

do mundo e o cardeal Maradiaga seria um bom nome. “Não temos grandes

cardeais. Mas ele é um teólogo da libertação. Seria um Papa da periferia”, disse

Boff (fonte Portal EBC de noticias)

Pois é, o Cardeal que Leonardo Boff queria como Papa não se elegeu, mas

articulou a eleição do Novo Papa Francisco, confesso que isto é um tanto

interessante.

Se o Cardeal Oscar Rodrígues Maradiaga, tivesse sido eleito, Boff

possivelmente o chamaria de “Papa da Libertação”, por sua posição

simpatizante a Teologia da Libertação. Também teria certeza de grandes

mudanças progressistas nos ensinamentos e na própria doutrina da Igreja.

Infelizmente, como verdadeiros católicos, precisamos ficar no mínimo

vigilantes, pois, se o Novo Papa teve como apoiador e articulador de sua

eleição um simpatizante declarado da Teologia da Libertação, esperamos que

não haja algum acordo entre eles.

“Ai de vós, filhos rebeldes! – oráculo de Javé. Fazeis planos que não nascem de

Mim, fazeis acordos sem a minha inspiração, de maneira que amontoais erros e

mais erros”. (Isaías 30,1)

E mais cedo ou mais tarde mostre que ao invés de manter as tradições e

ensinamentos da Igreja, resolva de ”surpresa”, como de “assalto” mudar isto,

com o pretexto da Igreja adaptar-se ao mundo moderno. (fazendo a vontade

dos homens e não a de DEUS)

“Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus.”

(Jo 12, 43)

“Jesus Cristo é sempre o mesmo: ontem, hoje e por toda a eternidade”

(Hebreus 13, 8)

O que me preocupa, é a frase de um amigo meu, católico tradicional, defensor

dos ensinamentos da Santa Igreja, fiel aos Papas anteriores, como João Paulo

II e Bento XVI, que lendo estas declarações recentes do Boff disse: “Onde tem

a mão do Boff, também tem a “pata” do diabo escondida”.

Falar de Boff e teologia da libertação é falar de desobediência aos

ensinamentos da Igreja e rebeldia a DEUS. (tal como Satanás que desejou

tomar o Lugar de DEUS, querendo ser mais sábio e poderoso)

Sempre lembrando as palavras proféticas de São Gregório Magno, Papa e

Doutor da Igreja: “A Igreja, nos últimos tempos, será espoliada da sua virtude.

O espírito profético esconder-se-á, não mais terá a graça de curar, terá

diminuta a graça da abstinência, o ensino esvair-se-á, reduzir-se-á, senão

desaparecerá de todo o poder dos prodígios e dos milagres. Para o anticristo

está se preparando um exército de sacerdotes apóstatas”.

Nas aparições da Virgem em Akita, no Japäo, foi das poucas reconhecidas no

século XX pela Igreja, mas seu conteúdo e aviso são similares à de Fátima e a

tantas outras ainda não reconhecidas nos dias de hoje.

Também sempre lembrando que Nossa Senhora disse:

“O Diabo se infiltrará até mesmo na Igreja de tal um modo que haverá cardeais

contra cardeais, e bispos contra bispos”.

Tenho obrigação, como católico de dizer, que neste ultimo conclave, realmente

houve uma disputa muito forte interna e externa pelo poder no Vaticano.

Até nas ruas de Roma, adeptos de determinado Cardeal, no caso o de

Gana, colavam cartazes a seu favor, para que fosse eleito Papa.

Como disse um amigo meu: Desde quando se faz propaganda pública para

eleição de um Papa?

Diante de tudo isto esperamos que o novo Papa, em algum momento no futuro,

não adote a postura de um falso ecumenismo mundial, bem ao gosto da Nova

Ordem Mundial illuminati e totalmente contrário a Doutrina bi-milenar da

Igreja…

Ainda lembrando, No dia da posse, em 2005, o atual papa emérito Bento XVI

preveniu: “o meu pontificado será de curta duração”. Ele já sabia muitas coisas

que o esperavam, por sua longa experiência no Vaticano. Ele teria que

impedir as tentativas de modernização da Igreja, conforme prescrito no

Sermão da Montanha (Mt 5,17-20) e em Ap. 22,18-19. Ele não aceitou

modernizar a Igreja, porque somente Jesus na Parusía fará novas todas as

coisas (Ap 21,5).

E quantas vezes ele refletiu sobre a profecia de Zacarias: “Espada, levanta-te

contra o meu pastor. Meu valoroso companheiro, oráculo do Senhor dos

Exércitos. Fere o pastor – e as ovelhas se dispersarão” (Zc 13,7-9).

No ano de 1976, o Papa Paulo VI, decepcionado com o avanço do poder das

trevas nas dependências do Vaticano, lamentou: “O fumo de Satanás se

infiltrou no seio da Igreja Católica e se expande, cada vez mais, rumo ao

vértice”.

Devemos lembrar que mesmo diante de tudo isto, no final diz na Sagrada

Escritura

“E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as

portas do inferno não prevalecerão contra ela. (Mateus” 16, 18)

Estaremos aqui, vigilantes e atentos contra qualquer desvio de conduta que

seja contrário aos ensinamentos da Santa Igreja, pois servimos e adoramos a

DEUS, sendo obedientes a ELE e não aos homens. Queremos sempre agradar a

DEUS, não aos homens, conforme diz a Sagrada Escritura:

“É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso

tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos

homens, não seria servo de Cristo”.

Por Dilson Kutscher
Fonte: www.rainhamaria.com.br / www.amormariano.com.br
E se fosse Bento?
Comentário de Damian Thompson, do Telegraph: ‹‹ A imprensa mundial está –

compreensivelmente — se focando na visita do Papa Francisco ao Brasil para a

Jornada Mundial de Juventude: é bom ver uma cobertura positiva de um papa

que merece isso, este é o frescor e o vigor que ele trouxe ao seu papel. Mas eu

não posso deixar de pensar que, se Bento XVI estivesse no Brasil, à mídia

falaria de celebrações “manchadas” pelas extraordinárias acusações contra

Mons. Battista Ricca, o homem designado por Francisco para supervisionar a

reforma do Banco Vaticano ››.

[Atualização - 23 de julho de 2013, às 14:36] Ahhh tá…




“Ele [o Papa] quer receber o meu livro [Igreja: carisma e poder], mandou essa

mensagem por uma amiga. Já entreguei a obra ao arcebispo do Rio de Janeiro

e espero que o papa receba”, afirmou Leonardo Boff ao jornal O Globo.
Papa Francisco rezou com evangélicos em Manguinhos.
Pontífice parou em uma igreja evangélica da Assembléia de Deus Complexo de

Manguinhos e fez uma oração com o pastor e os cristãos protestantes
Exame.com – Rio de Janeiro – Em sua caminhada pela comunidade de



Varginha, no Complexo de Manguinhos, na zona norte da capital fluminense,

o papa Francisco parou em uma igreja evangélica da Assembléia de Deus e fez

uma oração com o pastor e os cristãos protestantes, informou o padre Márcio

Queiroz, que acompanhou o pontífice na visita à favela.

“Caminhando pela comunidade, chegamos até a igreja evangélica. Eu mostrei a

ele que eles estavam no templo, e ele pediu para ir até lá para cumprimentálos.

O papa falou com o pastor e com as pessoas que estavam lá, e os convidou

a rezarem um Pai Nosso”, disse.

O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, também comentou a parada

do pontífice na Assembléia de Deus. “O papa parou em frente à igreja e rezou

com os fiéis da Assembléia de Deus que estavam na porta. Até eles pediram

bênção. Foi um momento ecumênico, espontâneo e muito bonito”, ressaltou.

(...)
Fonte: http://fratresinunum.com
Lembrando ao papa Francisco: Disse o Senhor Jesus: “(...) sobre esta pedra

edificarei a MINHA IGREJA; (...) (Mt. 16, 18) Portanto, não existe outra, nem



outras... E mais, É DEVER DE TODO CATÓLICO, SEM EXCEÇÃO, OBEDECER

ESTRITAMENTE AO SANTO EVANGELHO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO!

Proselitismo, política da boa vizinhança e “caridade” do passar a mão por cima

do erro por respeito humano é o mesmo que aprovar o erro; assim agindo

indiretamente diz-se que não há o erro. No entanto, se este é o entendimento

atual, ecumênico, mutila-se claramente o Evangelho, o que torna-se uma

gravíssima desobediência a Nosso Senhor. E que não deve ser seguida por

ninguém, porque: PRIMEIRO DEVE-SE OBEDECER A DEUS, depois aos homens...

Falando sobre Cristo, a pedra angular, alerta-nos São Pedro: “NELA TROPEÇAM

PORQUE NÃO OBEDECEM A PALAVRA.” (1 Pd. 2, 8)
Cardeal Maradiaga diz que opção pelos pobres deve ser

tema em Aparecida
O cardeal-arcebispo de Tegucigalpa, Honduras, Oscar Andrés Rodríguez

Maradiaga, disse, ontem, numa coletiva de imprensa, que "a opção pelos

pobres necessita não só de palavras, mas de gestos concretos, e que é

necessário construir um caminho especial para melhorar as condições dos mais

pobres". "Creio que essa questão não pode faltar em Aparecida, como não

faltou nas precedentes conferências, no Rio de Janeiro, em Medellín, Puebla e

Santo Domingo." "A pobreza - continua o cardeal - aumenta ao invés de

diminuir. Combater a desigualdade é mais importante que aumentar o produto

interno bruto de um país. Se João Paulo II, na encíclica "Centesimus annus",

fez uma dura critica ao capitalismo, por que nós, bispos, não podemos fazer o

mesmo, visto que o capitalismo não é Deus?"

Num documento do Conselho Episcopal Latino-americano (CELAM) que resume

as conclusões do "diálogo entre os bispos do Conselho e os economistas sobre

a globalização hoje", seminário realizado em preparação para a Conferência de

Aparecida, lê-se, entre outras coisas:

"A centralidade da opção preferencial pelos pobres e os excluídos e a

perspectiva cristã do desenvolvimento indicada pela "Populorum Progressio" e

pela "Solicitudo Rei Socialis" nos pedem para trabalhar, de modo decisivo, para

o desenvolvimento humano integral, no que concerne ao pleno respeito aos

diretos humanos e a inclusão de todos, reconhecendo-os como atores sociais

de pleno direito."

Rádio Vaticano
Fonte: http://www.pime.org.br/noticias2007/noticiashonduras3.htm
América Latina ganha responsabilidade de oxigenar

Vaticano
17 Julho 2013
O Papa Francisco iniciará na próxima semana sua primeira viagem

internacional como pontífice à América Latina, uma região esquecida nos

últimos anos pela hierarquia da Igreja Católica, e que enfrenta agora o desafio

histórico de mudar a cara do Vaticano e oxigenar seu governo central, a Cúria

Romana.

A eleição de um Papa latino-americano, austero e muito próximo dos pobres e

excluídos, não apenas gerou muita expectativa nas comunidades católicas da

América Latina, ao satisfazer um desejo da maioria dos católicos do mundo (a

região representa mais de 40% dos fiéis), como também é considerada um

momento único para reformar as estruturas internas da Igreja, marcada por

escândalos de corrupção, disputas de poder e falta de transparência.

Para dar um novo rosto à Igreja, Francisco nomeou um grupo de oito cardeais,

coordenados pelo hondurenho Oscar Andrés Rodríguez.

"Com o passar do tempo, foi se formando um reino na Cúria e tudo isto que não

se fala no mundo de hoje", reconheceu o cardeal, em uma entrevista à

imprensa em que admite que há muita burocracia e diz que Francisco "não vai

ceder às pressões e à falta de transparência" dentro da controversa estrutura

do Vaticano.

"Se há coisas que não estão bem, vamos corrigi-las", assegurou Rodríguez

Maradiaga, que iniciará em outubro a coordenação das primeiras reuniões

sobre a reforma. A eleição em março do papa argentino, uma inédita abertura

do Vaticano para a igreja do outro lado do mundo, conseguida com o

surpreendente apoio da maioria dos cardeais europeus, foi o primeiro passo

para tentar mudar as estruturas e a mentalidade da Cúria.

"Há algo que não funciona na Cúria. O cargo de secretário de Estado já não faz

sentido", defende o cardeal alemão Walter Kasper, encarregado por anos pela

promoção da unidade dos cristãos do Vaticano, que pediu a Francisco para

realizar, sobretudo, uma "mudança de mentalidade", com mais comunicação

interna e menos formalismo.

Embora seja verdade que Francisco tenha mudado a forma de ser papa, ele não

mexerá nas questões mais polêmicas para a sociedade: nem vai liberar os

sacerdotes do celibato, nem autorizará a ordenação das mulheres, nem acatará

tudo o que os progressistas pedem", afirmou Kasper em uma longa entrevista

ao jornal italiano Il Foglio.

Deixar uma marca latino-americana, inclusive nas estruturas internas, será

uma tarefa delicada e difícil.

O teólogo brasileiro Leonardo Boff, representante da Teologia da Libertação,

combatida pelo Vaticano na década de 80, também se disse otimista em várias

ocasiões, diante dos primeiros gestos de humildade de Francisco, assim como

por sua sensibilidade para com os pobres.

"A opção preferencial pelos pobres é uma das características que marcam a

fisionomia da Igreja latino-americana e caribenha", sustenta o documento de

Aparecida de 2007, cujo redator foi justamente o cardeal Jorge Bergoglio, o

atual pontífice.

Tudo parece indicar que Francisco respeitará esse compromisso, já que

renunciou aos luxos do palácio apostólico, abriu mão dos valores mundanos e

da imprensa, conduzindo uma vida austera e simples.

Nos próximos meses, o novo pontífice deverá "primeiro reformar a estrutura

para depois passar para a doutrina", esclarece Rodríguez Maradiaga, que

considera que o controverso Banco do Vaticano deve atuar como uma

fundação, e não como uma instituição na qual se escondem capitais, outro

assunto espinhoso para o atual pontificado.
Fonte:http://www.swissinfo.ch/por/internacional_afp/America_Latina_ganha_responsabilida

de_de_oxigenar_Vaticano.html?cid=36483140
Quem cala consente, torna-se conivente...
Se você, por misericórdia e graça Divina, não é um oficialista teimoso e

possui um razoável discernimento e conhecimento do Evangelho e da

verdadeira doutrina católica, percebeu que grandes, profundas e certamente

trágicas mudanças esperam a Igreja em seu âmago...

Os escândalos de gestão e comportamentais, que nunca deveriam ter

existido, servirão de pano de fundo, desculpas hipócritas, para as demolições

gerais que se avizinham... E principalmente para a sua destruição espiritual

como instrumento de salvação, porque estes coveiros profanadores que agora

chegaram e dela se apossaram, juntamente com os outros apóstatas

demolidores que já agiam infiltradamente há cinquenta anos, irão extinguir

sorrateiramente (inerente a seus perfis), nas entrelinhas (mutilação litúrgica:

a Liturgia da Igreja é mais que cerimônias e rituais. É canal de fé e salvação, é

mistério divino, diz respeito ao primeiro mandamento da Lei de Deus. Assim se

compreende quão sensíveis somos a qualquer variação no trabalho de

restauração iniciado por Bento XVI), sua única fonte de Luz: a Santa Missa...

Além é claro de um aprofundamento na banalização dos santos Sacramentos.

Finalmente eles conseguirão acabar com a sacralidade e a tradição

herdadas dos santos papas e santos doutores destes dois mil anos de

catolicismo. Sepultarão a verticalidade da Cruz que A comunicava com os Céus

e viverão da politiquice demagógica e populista, sustentados apenas na

horizontalidade, que os deixará totalmente inacessíveis aos Céus e à salvação...

Cegos conduzindo outros cegos rumo ao abismo eterno... E por quê? Porque

os “progressistas” (teólogos da “libertação” / politiqueiros marxistas

enrustidos - alianças preta - ), modernistas e ecumenistas se uniram raivosa e

radicalmente para o revanchismo neste recente conclave, ao participarem dele

já com um nome pré determinado (Bergoglio). Com isso impediram e

bloquearam a ação de Deus Espírito Santo, pois ELE não arromba corações;

respeita o livre arbítrio concedido.

Com esta ação capciosa, humana/mundana assumiram, à revelia da

Vontade de DEUS, o comando da Igreja Romana para golpeá-la

inapelavelmente a partir de seu interior...

Portanto, aguardemos para muito breve um grande Cisma (latente desde

1963) em resposta a estes apóstatas, profanadores e hereges!

TAMBÉM JÁ ESTÁ MUITO CLARO DE QUE LADO FICAREMOS: HONRAREMOS

O SANTO EVANGELHO, A AUTÊNTICA DOUTRINA E DOGMAS BI-MILENARES, O

CATECISMO, A TRADIÇÃO HERDADA DOS SANTOS PAPAS, SANTOS DOUTORES E

SANTOS MÁRTIRES DESTES DOIS MIL ANOS DE CATOLICISMO. E com a

garantia da santa palavra de DEUS que afirma: “(...) as portas do inferno não

prevalecerão contra ELA”, fazemos o seguinte esclarecimento: POR TODO O

PLANETA, ONDE ESTIVER UM CARDEAL FIEL, UM BISPO FIEL, UM SACERDOTE

FIEL, AÍ ESTARÁ A VERDADEIRA IGREJA CATÓLICA, AQUELA QUE NOSSO

SENHOR JESUS CRISTO INSTITUIU SOBRE PEDRO. Não tema nem duvide em

momento algum, pequeno resto, apenas confie, confie sempre, pois DEUS é fiel

e conhece os corações daqueles que verdadeiramente O amam, respeitam e

visam exclusivamente fazer a Sua santíssima Vontade, apesar de suas
fraquezas e quedas... (Marcelo Brandão)




Papa Francisco recebendo oração de pastores – Ecumenismo
Bergoglio ajoelhado recebendo uma benção. Foto: Mariana Araujo
O novo papa argentino Jorge Bergoglio é ecumênico, já se ajoelhou para receber

oração de Pastores e tenta aproximar as igrejas católica e evangélica

Em 2006, o jornal argentino La Nacion noticiou sobre um evento ecumênico

com a presença de evangélicos pentecostais e católicos carismáticos, em que o

então cardeal Bergoglio participou e recebeu oração de um pastor.

O texto da notícia diz que “o momento mais emocionante foi à recepção

dada ao cardeal Jorge Bergoglio, que liderou uma breve saudação e perguntou,

como de costume, se poderiam orar por ele. Os pastores o levaram a sério, e o

cardeal se ajoelhou e pediu a todos os presentes que orassem para que ‘uma

das vozes proféticas da Nação’ tivesse abundância de sabedoria”.

Antes do evento, que reuniu sete mil católicos e evangélicos e contou com uma

apresentação do cantor gospel mexicano Marcos Witt. Bergoglio dizia que

começava a ver uma “diversidade reconciliada” entre católicos e evangélicos.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio, 76 anos, foi escolhido como o novo papa da

Igreja Católica, na quarta votação do conclave realizado para substituir o agora

papa emérito, Bento XVI. (...)
Fonte:http://www.apocalipseuniversal.com/2013/03/papa-francisco-i-recebendo-oracaode.

html
Nota: Um cardeal, príncipe da Igreja, a ÚNICA instituída por Nosso Senhor

Jesus Cristo, prostrar-se para receber “benção” de um dissidente herege? E

como entender e explicar que o hoje papa Francisco NÃO SE AJOELHE PERANTE

JESUS quando ELE se faz presente no Altar durante a Consagração na Santa

Missa? As atitudes e não as palavras expressam verdadeiramente o conteúdo

dos corações... Será que o cardeal Maradiaga e os demais que compõem a

“comissão das reformas” (ou da implosão final?) também não se ajoelham no

santíssimo momento da Consagração?
Comprove o que afirmamos assistindo o vídeo abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=sdWZWDqhCdA
Demagogia não é santidade
Pe. David Francisquini
“Não vos admireis que vos chame servos, mas amigos, pois o servo não se

senta à mesa de seu senhor, mas somente os amigos.

Eu vos elegi para que possais dar muitos frutos e frutos em abundância”, diz o

Divino Mestre. E a Igreja sempre ensinou que o sacerdócio católico – como

instituição e como missão divina – é o sal que salga e a luz que ilumina.

Amigos. A verdadeira amizade consiste na comunhão de ideal alicerçada na

fé, na esperança e na caridade, pois o amigo deve concordar, isto é, ter o

mesmo coração de seu amigo no não querer determinada coisa. Entre amigos

deve existir o mesmo modo de pensar, querer e sentir em Jesus Cristo, o

Homem-Deus que é santo, inocente e impoluto.

Como criaturas de Deus, devemos conquistar o espírito dos homens para a

sua Doutrina e a sua Lei. Tanto na vida particular quanto na pública, o padre

deve refletir santidade diante dos homens, agindo e vivendo como outro Cristo,

ou seja, encontrar-se sempre em estado de graça, manter uma vida

sobrenatural intensa e assim ganhar almas para Deus Nosso Senhor.

Não bastam as aparências, pois se o sacerdote não possui uma vida digna

e santa, não iluminará as almas com os seus exemplos, e suas palavras não

serão acompanhadas da verdadeira unção que faz frutificar o que ele semeia no

íntimo dos corações. É célebre o dito de um advogado parisiense que foi à

cidadezinha de Ars visitar o Pe. Vianney: “Eu vi Deus num homem.”

Conta-se que numa ocasião, sentindo-se vencido, o demônio afirmou que

se existissem na terra três sacerdotes santos e imbuídos da santidade do Cura

d'Ars, seu reino estaria destruído. Na verdade, a Igreja necessita de santos

sacerdotes, e não de padres demagogos, padres artistas ou padres populistas

para reivindicar e promover a luta de classe fazendo-se de pobres com os

pobres.

Para São João Crisóstomo, as mãos do padre devem ser santas e

imaculadas, porque tocar a hóstia consagrada constitui ação tão sublime que

exige dele vida ilibada; sua boca deve estar repleta do fogo espiritual para

difundir a palavra de Deus e conduzir as almas para o Céu; sua língua, tinta do

sangue do Cordeiro, será a força que o conduzirá pela via da cruz e da

imolação.

Ainda ontem li em Catolicismo uma análise feita pelo Dr. Plinio Corrêa de

Oliveira em 1954, na qual o arguto pensador católico descrevia a nobre figura

do Cardeal Merry del Val,

Secretário de Estado do saudoso Papa São Pio X. A exemplo do imortal

Pontífice fustigador da heresia modernista, o cardeal era um modelo de altivez

sobrenatural que nos faz entender bem a dignidade inefável do Sacerdote, a

qual pode refulgir tanto em um Prelado como ele como no mais modesto

Vigário de aldeia.

São João Batista Vianney foi um padre de aldeia cuja humildade e caridade

fazia com que ele dispensasse a todos uma acolhida encantadora. Suas virtudes

tornaram-se luzes reflexas da humildade pura e da naturalidade perfeita que o

caracterizavam. Ambas se uniam à delicadeza cordial de um santo, como revela

seu biógrafo Francis Trochu.

Narra o autor que um conhecido jovem de nobre linhagem de Marselha pôde

verificar na pessoa do Cura d’Ars uma finíssima cortesia, uma amabilidade e

um requinte que eram

frutos de sua santidade. Somados a um acendrado amor de Deus proveniente

de sua caridade, representavam a fonte de sua verdadeira polidez e distinção.

Na continuidade deste artigo espero mostrar aos leitores que a verdadeira

grandeza de uma pessoa não provém de sua aparência, mas de seu amor à Cruz

de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Lembro aos meus leitores que nos ocupamos da santidade do Padre João

Maria Vianney, o Cura d'Ars, o patrono dos párocos. Assinalávamos que a

verdadeira grandeza da pessoa não se caracteriza pela aparência, pois advém

sempre da Cruz. Para aquele santo vigário de aldeia nada passava

despercebido. De olhar límpido, inocente e perspicaz, ele possuía uma grande

vivacidade e penetração, perscrutando com reverência o interior das almas.

Seu biógrafo narra que no dia de seu onomástico foi-lhe apresentado um bolo

enfeitado com figuras de um boi, um leão, uma girafa e algumas pombinhas.

Ao agradecer as homenagens, o Cura d'Ars fez uma verdadeira

transcendência sobre as figuras ali representadas, mostrando as virtudes que

simbolizavam.

Assim se expressou ele, para o proveito espiritual dos presentes: "O boi

representa a força; o leão, o valor; a girafa, a alma que corre a largos passos

para Deus; as pombinhas, o espírito que se eleva acima das coisas terrenas".

Sem dúvida ele não era um intelectual, mas cheio de amor a Deus. Ele

soube prevalecer-se daquele momento para edificar as almas, pensando na

vida interior das mesmas e nas suas relações com Deus. O mundo que o

cercava mais proximamente era a aldeia, seguindo do campo, que se estendia

maravilhosamente diante dos seus olhos. No entanto, sua santidade o fazia

refletir sobre Deus e o valor das almas.

Um padre inteiramente fiel tende, por vocação, a elevar a cultura do seu

povo, por mais simples que este seja, pelo simples fato de destilar para ele a

doçura e a bondade cristã. Um padre impregnado de oração, de vida heróica, de

desapego e cumpridor de seus deveres de estado, é como uma torre altaneira e

vigorosa, ponto de referência para o mundo contemporâneo.

Tomemos outro exemplo. O que representou para o seu século a humilde e

analfabeta

Santa Bernadette Soubirous, vidente de Lourdes, senão um exemplo de

desinteresse, alienação e holocausto? Sem dúvida, ela foi uma vítima

expiatória pela glória da Igreja e salvação das almas. O que faz a grandeza de

uma pessoa é a grandeza da Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.

É na Cruz que o sacerdote deve buscar o santo zelo para santificar as

almas, é na Cruz que ele deve procurar o que há de mais valioso e belo para

celebrar o culto no altar do santo sacrifício; sacrifício incruento que nos lembra

aquele oferecido a Deus por Abel. Ao contrário de seu irmão Caim, ele ofereceu

o que possuía de melhor, como a ovelha maior, mais bonita, mais pura, mais

inocente, mais impoluta, aquela, enfim, que mais pudesse agradar a Deus. E

seu sacrifício foi aceito, pois realizado com pureza e retidão de alma. Pelo

contrário, Caim ofereceu o que tinha de pior e foi rejeitado por Deus, que não

desdenhou a generosidade e a riqueza de alma manifestadas no oferecimento

de Abel. Voltando ao Cura d'Ars, embora João Batista Maria Vianney vivesse na

pobreza, ele fazia questão de que os objetos sagrados – cálices, ostensórios,

casulas,
Padre David junto aos paramentos de São João Vianney, por

ocasião de sua visita a Ars - França.
alvas e imagens - fossem suntuosos e ricos, pois que destinados ao culto de

Deus. Com isso, levava a todos os paroquianos a compreender o Céu, a amar e

servir a Deus.

Encerro com esta esplêndida frase do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira, na qual

ele descreve muito bem a diferença entre aqueles que procuram os aplausos

dos homens e os que desejam ser vistos apenas por Deus: "A popularidade é a

glória dos demagogos; a glória é a popularidade dos heróis e dos santos".
Fonte: http://www.padredavidfrancisquini.com/
Uma imagem fala mais do que mil palavras
Fonte: http://fratresinunum.com/page/2/

Assista ainda ao vídeo da dança dos bispos na JMJ:
http://www.youtube.com/watch?v=zo_1_WZ5DmA
“Todo aquele que caminha sem rumo e não permaneça na doutrina de Cristo,

não tem Deus. Quem permanece na doutrina este possui o Pai e o Filho. Se

alguém vier a vós sem trazer esta doutrina, não o recebais em vossa casa, nem
o saudeis. Porque quem o saúda toma parte em suas obras más.” (2 Jo. 9-11)



Texto enviando pelo internauta Marcelo Brandão, em 28/07/2013.
www.mariamaedaigreja.net